Combustíveis

Petrobras (PETR4): conselho dá aval à política de preços

“A atual política de preços tem o mérito de acomodar oscilações baseadas em fatores voláteis, como o dólar e o Brent", disse uma pessoa próxima ao assunto

Petrobras
Foto: Agência Petrobras / Geraldo Falcão

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) concluiu que a empresa seguiu corretamente a política de preços de combustíveis durante 2024 e no início deste ano. A avaliação foi feita em reunião nesta quarta-feira (29), após dias de ruídos sobre um possível reajuste no preço do diesel, que está defasado em relação aos valores internacionais.

“A atual política de preços tem o mérito de acomodar oscilações baseadas em fatores voláteis, como o dólar e o Brent. Com isso, evita que os reajustes mais pareçam um eletrocardiograma”, disse uma fonte próxima ao assunto, de acordo com o Valor.

Nem todos os conselheiros concordaram com o cumprimento da política de preços. No entanto, a posição do conselho não interfere diretamente em uma possível alteração dos valores. A decisão sobre eventuais reajustes nos combustíveis cabe à diretoria-executiva, que se reúne ainda nesta semana, conforme apontou a colunista Ana Flor, da GloboNews.

Petrobras (PETR4) pode aumentar preço do diesel em 4%

Santander disse nesta terça-feira (28) que a Petrobras (PETR4) pode elevar os preços do diesel em cerca de 4%, o que reduziria o desconto atual em relação aos IPP (preços de paridade de importação, da sigla em inglês).

Hoje (28), o desconto está em torno de 13%, menor do que os 20% registrados há uma semana, mas ainda distante dos 5% observados no início de 2024, destacou o banco em relatório assinado.

A presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a companhia deverá reajustar o preço do diesel nas próximas semanas, segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo.

Aumento deve restaurar a lucratividade

Para o Santander, o aumento do preço do diesel deve reestruturar a lucratividade do segmento de refino, melhorar a confiança dos investidores e reforçar a percepção de governança.

O banco reiterou a recomendação de compra para as ações da Petrobras, destacando a empresa como sua principal aposta na América Latina. 

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