Distribuição de proventos

Petrobras (PETR4) deve continuar com dividendos robustos, diz Genial

As disputas sobre esses proventos podem ser definidas durante a Assembleia Geral, nesta quinta-feira (25)

Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras
Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras

“A Petrobras (PETR4) deve – ou ao menos, deveria – continuar distribuindo robustos dividendos, inclusive o volume retido dos dividendos extraordinários em sua totalidade”, é o que avalia a Genial Investimentos.

As disputas em torno da distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras podem ser definidas durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, que ocorrerá nesta quinta-feira (25). 

Segundo Vitor Sousa, analista da Genial, os investimentos que a Petrobras prevê para este ano ultrapassam seu histórico. Logo, defende ele, em troca a estatal deveria “distribuir todo extraordinário gerado ao longo de 2023”.

No entanto, há dois pontos, citados por Sousa, que justificam o movimento feito pela petroleira ao reverter todos os rendimentos extraordinários em dividendos. 

Entre eles os preços do petróleo em níveis mais altos, bem como o custo de produção dos campos do pré-sal mais baixos, devido aos preços mais interessantes do Brent (referência mundial da commodity).

Além disso, há o incremento expressivo na produção que se espera até 2028, o endividamento mais controlado e o patamar de investimentos capaz de apoiar o avanço e reposição das reservas, segundo a Genial.

Preço do petróleo oferece base tênue à Petrobras (PETR4)

Ao mesmo tempo, Vitor Sousa destaca a futura oscilação que deve ocorrer com a negociação do petróleo.

“Se por um lado a empresa está gerando muito caixa nesse momento, o oposto certamente acontecerá em algum momento de queda no preço do Brent – a própria curva esperada do preço do Brent já estima uma queda gradual nos preços dos próximos anos”, explicou o profissional.

Sendo assim, a Genial afirmou “destinar esses recursos gerados em projetos pouco interessantes é um ataque à própria lógica do negócio de commodities”, de acordo com o “Suno Notícias”.

Os tais “projetos pouco interessantes” se referem aos investimentos previstos no Planejamento Estratégico de 2024-2028 da Petrobras. Para a Genial, considerando “o ponto de vista da geração de valor para a empresa”, são investimentos pouco atrativos.

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