A Petrobras (PETR3; PETR4) e a estatal árabe Adnoc avançaram nas negociações envolvendo a compra do controle da Braskem (BRKM5), que está sob a asa da Novonor (ex-Odebrechet). As informações são do Painel S.A. da Folha.
De acordo com a coluna, as duas companhias buscam uma joint-venture, destinando uma fatia minoritária (4%) para a Novonor.
Inicialmente, a Adnoc, que fez uma oferta com o fundo Apollo pelo 50% de participação da Novonor, era contrária à permanência dos atuais controladores no negócio, mas considera a possibilidade da joint-venture como forma de agilizar um acordo.
A petroquímica Unipar e a J&F também fizeram propostas pela Braskem. A coluna afirma que havia uma preferência pela oferta da Unipar, porque ela já previa participação minoritária à Novonor e a possibilidade de venda de ativos para a Petrobras.
Petrobras (PETR3; PETR4) avalia ativos da Braskem
A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (18), que está avaliando os ativos da Braskem (BRKM5), com a possibilidade de optar por exercer direito de preferência em uma eventual venda da participação da sócia Novonor na petroquímica.
No entanto, a Petrobras afirmou, “que não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração” sobre o assunto, em comunicado ao mercado.
Petrobras (PETR4) firma parceria com Weg (WEGE3) para eólica onshore
Em comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (13), a Weg (WEGE3) anunciou uma parceria estratégica com a Petrobras (PETR3;PETR4) para o desenvolvimento do aerogerador onshore de 7 MW, o primeiro desse porte a ser fabricado no Brasil.
A Petrobras investirá aproximadamente R$ 130 milhões, nos próximos 25 meses, no projeto que já
está em andamento pela WEG.
O acordo abrange o desenvolvimento de tecnologias para a produção dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas brasileiras, bem como a construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para a Petrobras. A Weg prevê que a produção em série deste equipamento será realizada a partir de 2025.
Além de seu papel na expansão da energia eólica onshore nacional com o desenvolvimento do aerogerador de 7 MW, esta parceria também prevê a colaboração na avaliação da cadeia de suprimentos e logística para a geração de energia eólica offshore no Brasil.