A Petrobras e a Staatsolie, estatal do Suriname, assinaram nesta quinta-feira (26) um acordo para avaliar oportunidades de cooperação nos segmentos de exploração e produção de hidrocarbonetos.
Além disso, o acordo também prevê a captura de carbono, novas fontes de energia, bem como o planejamento de resposta a contingências, dentre outras atividades.
A Petrobras afirmou, em comunicado, que a cooperação com Staatsolie pode resultar também em melhores práticas sustentáveis de óleo e gás e contribuir para a resiliência climática na região.
“O acordo está alinhado à estratégia da Petrobras de desenvolver parcerias que permitam compartilhar riscos e expertise, buscando o fortalecimento da companhia como uma empresa de energia integrada e contribuindo para o sucesso da transição energética justa e responsável”, consta no documento da petroleira.
Petrobras (PETR4): CEO promete corte de 10% no querosene de aviação
A Petrobras (PETR4) deve reduzir o preço do QAV (querosene de aviação) para as distribuidoras em 9,1% a partir do dia 1º de outubro. A afirmação foi feita pela presidente da estatal, Magda Chambriard.
Com esse corte da Petrobras (PETR4) no combustível, o valor do litro terá uma redução de cerca de R$ 0,34.
No ano, o querosene de aviação acumula uma retração de 16,4%, o que corresponde a uma diminuição média de R$ 0,67 por litro em relação aos preços praticados em dezembro de 2023, conforme apontado pela petroleira estatal.
“No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 por litro”, afirmou Magda, de acordo com o Suno.
Petroleira deve distribuir 36% do lucro em dividendos
Em seu relatório mais recente sobre a Petrobras (PETR4), os analistas do BB-BI elevaram o preço-alvo das ações da estatal para R$ 48,40, o que corresponde a uma valorização de 30% em relação ao preço atual. Além disso, a casa líquida distribuída que a petroleira deve distribuir “36% do lucro estimado para 2025”.
“Estimado em R$ 119 bilhões, ponderando a fórmula atual de distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (FCL)”, disse o BB-BI sobre os dividendos da Petrobras (PETR4), de acordo com o Suno .
“Isso deve resultar em uma distribuição de R$ 3,49 por ação para 2025 (yield de 6,6%). Essa é uma projeção conservadora, ou seja, o que entendemos como payout mínimo, dadas as regras vigentes, e que há chances de ser elevado pela distribuição de dividendos extraordinários”, completaram os analistas.