Troca de comando

Petrobras (PETR4): governo Lula planeja substituir Prates

Entre nomes cogitados está Bruno Moretti, secretário especial de análise governamental da Presidência da República

Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras
Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) passa por momentos de crise, sobretudo após a retenção do pagamento de dividendos extraordinários. Em Brasília, novos nomes já circulam como potenciais substitutos a Jean Paul Prates, atual presidente da petroleira.

Além dos dividendos, a Petrobras enfrenta, também, pedidos por uma atuação mais firme do governo Lula na estatal. Entre nomes cogitados está Bruno Moretti, secretário especial de análise governamental da Presidência da República, de acordo com o ‘Painel S.A’, da ‘Folha de S. Paulo’.

Moretti foi uma indicação de Rui Costa (PT), ministro da Casa Civil, segundo assessores do Planalto. Anteriormente, o nome de Marcus Cavalcanti havia sido cogitado, porém a Casa não deseja retirá-lo do comando do PPI (Programa de Parcerias em Investimentos).

Minas e Energia também pensa alterações para a Petrobras (PETR4)

Magda Chambriard, seria outra opção para o ocupar a cadeira, segundo a Folha. A executiva já esteve na Petrobras, no entanto, passou para a ANP (Agência Nacional de Petróleo), que presidiu entre os anos 2012 e 2016.

Diferente da Casa Civil, o Painel citou que Alexandre Silveira, de Minas e Energia, não indicou um nome para substituir Prates. Mas pediu que Pietro Mendes, seja presidente do Conselho da estatal, em caso de reais alterações. Mendes é, atualmente, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 

Prates, a pedido do presidente Lula (PT), deve sugerir uma figura para desempenhar o papel de mediador, na relação entre o Conselho Administrativo da Petr

obras e o governo federal.

TCU pede suspensão de contrato entre a estatal e a Unigel

A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) solicitou a interrupção de um contrato celebrado entre a Petrobras (PETR4) e o Grupo Unigel (Proquigel Química) devido a suspeitas de irregularidades graves. Esse contrato foi considerado economicamente desfavorável, com estimativas de perdas de R$ 487,1 milhões em oito meses. 

O parecer foi emitido pela unidade de auditoria especializada em petróleo, gás natural e mineração do tribunal e ainda aguarda aprovação do relator do caso, o ministro Benjamin Zymler. Essa suspensão vigorará até que o tribunal decida sobre as questões levantadas. 

O contrato em análise foi firmado em 29 de dezembro do ano passado, no valor de R$ 759,2 milhões, com uma vigência de 240 dias, seguindo o modelo “tolling”, que envolve a industrialização por encomenda.