Sylvia dos Anjos, diretora de exploração e produção da Petrobras (PETR4), disse nesta segunda-feira (23) que a estatal está lutando para conseguir a licença na Margem Equatorial antes que a produção do País comece a declinar.
A executiva disse, durante participação na ROG.e, promovida pelo IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), estar otimista sobre o avanço do tema.
“A Petrobras tem investido em atender os pedidos do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente]. Estamos confiantes de que fizemos tudo o que podíamos”, afirmou ela, segundo o “Valor”.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também reiterou, mais cedo, que o Brasil não abrirá mão de decidir sobre a exploração do pleno potencial de reservas, citando como exemplo a Margem Equatorial.
“Vamos avançar com responsabilidade, cumprindo critérios sociais e ambientais. Enquanto houver demanda por petróleo e gás, o Brasil seguirá nesse mercado”, disse Silveira.
Petrobras (PETR4) pode reduzir preço dos combustíveis, diz jornal
A Petrobras (PETR3;PETR4) pode reduzir o preço dos combustíveis nos próximos dias, afirmou o jornal Valor Econômico. A ideia, segundo o jornal, é alinhar mais os valores aos preços internacionais, que estão abaixo dos da empresa.
Os cálculos já estariam sendo feitos, e a ideia é que a medida tenha efeito na inflação calculada pelo IPCA deste ano, que segue mais próxima do teto da meta do BC (Banco Central).
A ideia seria fazer o anúncio após a divulgação da Selic, que deve aumentar 0,25 ponto, para 10,75%, como forma de sinalizar que, apesar da alta, há um movimento favorável à queda de preços na economia, apurou o Valor.
Procurada pelo jornal para se manifestar, a companhia diz que não antecipa decisões de mudanças em preços.
Uma das fontes consultadas pela reportagem disse ontem que a decisão do recuo nos preços no curto prazo já está tomada na estatal, e a discussão envolve uma queda da gasolina entre 5% e 7%, e do diesel, de 7% a 10%.
No início do mês, a presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Magda Chambriard, afirmou que a estatal está “confortável” com o nível atual dos preços dos combustíveis e que não vê mudanças significativas no horizonte. “Não vamos fazer nada, por enquanto”, afirmou a executiva na ocasião.