O MME (Ministério de Minas e Energia) anunciou a lista completa com os indicados da União para preencher cargos no Conselho de Administração da Petrobras (PETR4).
De acordo com o informado pelo MME na última quinta-feira (9), Caio Paes de Andrade foi confirmado como indicado para ocupar a vaga de diretor-executivo da Petrobras.
Caso seja aprovada sua posse, Paes de Andrade substituirá José Mauro Ferreira Coelho, que permaneceu pouco mais de 40 dias na função até ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Entre os nomes previamente vazados por fontes internas, houve a confirmação das indicações de Edison Antonio Costa Britto Garcia; Ieda Aparecida de Moura Gagni e Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro.
Além disso, quatro membros já pertencentes ao Conselho permaneceram entre os indicados, sendo eles Márcio Weber e Ruy Flaks Schneider (indicação da União), e José João Abdala Filho e Marcelo Gasparino da Silva (representantes dos acionistas minoritários).
Já para a presidência do Conselho, foi indicado o nome de Gileno Gurjão Barreto.
O MME reiterou que os rumos na liderança da petroleira também fazem parte das responsabilidades do governo federal.
“O Governo Federal renova o seu compromisso de respeito à sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a empresa”, disse o Ministério em nota.
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Com isso, assim ficaram os nomes de todos os indicados:
– Gileno Gurjão Barreto (Presidente do Conselho de Administração);
– Caio Mario Paes de Andrade (Presidente da Petrobras);
– Edison Antonio Costa Britto Garcia;
– Ieda Aparecida de Moura Gagni;
– Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro;
– José João Abdala Filho;
– Marcelo Gasparino da Silva;
– Márcio Andrade Weber;
– Ricardo Soriano de Alencar;
– Ruy Flaks Schneider.
Enquanto definição no comando da Petrobras progride, preços da gasolina seguem paralisados
Nesta sexta-feira (10), a Petrobras irá completar o terceiro mês sem reajustes do preço da gasolina nas refinarias.
A última mudança realizada pela estatal foi no dia 10 de março deste ano, em que a gasolina registrou alta de 18,7%. Antes disso, os preços permaneceram congelados por dois meses, o maior intervalo desde 2020.
Entretanto, o preço do diesel já passou por alterações no período, e a petroleira já confirmou que realizará novas altas no combustível.
Enquanto isso, o governo federal ainda tenta aprovar no Congresso a limitação do teto do ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Produtos) dos combustíveis em 17%, e estuda também um decreto de calamidade pública caso a Petrobras anuncie novos aumentos.
