Petrobras (PETR4): petroleiros querem anulação da assembleia

Tanto a Federação Única dos Petroleiros (FUP) quanto a Anapetro desejam anulação da AGE

O novo conselho de administração da Petrobras (PETR3;PETR4) eleito nesta sexta-feira (19) desagradou parte dos petroleiros. Tanto a Federação Única dos Petroleiros (FUP) quanto a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) pretendem a anulação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que elegeu os novos conselheiros. 

De acordo com a FUP, o resultado desrespeitou a Lei das Estatais, além de apresentar descaso com a governança corporativa e abuso do direito de acionista. A AGE permitiu que nomes considerados inelegíveis pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) fossem eleitos. 

Dos oito nomes indicados pela União, dois foram barrados:  Ricardo Soriano, procurador-geral da Fazenda Nacional, e Jônathas Castro, secretário-executivo da Casa Civil.

“Voltaremos com nova representação na Comissão de Valores Mobiliários”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.

Em nota, a Anapetro alegou que nomeação de pessoas passíveis de conflitos de interesses gera riscos de prejuízos à Petrobras.

“A alternativa será a judicialização do resultado da AGE. Insistiremos na reprovação e anulação da assembleia”, relatou Mário Dal Zot, presidente da Anapetro.

Das oito vagas do conselho de administração que estavam em jogo na AGE foram preenchidas por seis candidatos da União, Gileno Barreto, Caio Andrade, Jônathas de Castro, Ricardo Alencar, Edison Garcia, Iêda Cagni, além de dois nomeados pelos acionistas minoritários, Marcelo Gasparino e José João Abdalla.

Márcio Weber e Ruy Schneider não conseguiram votos suficientes para serem eleitos para o conselho da Petrobras. 

Portal afirmou que Petrobras (PETR4) iria aprovar nomes vetados para conselho

Na tarde desta sexta-feira (19), de acordo com o portal “Reuters”, fontes consultadas estavam otimistas com a aprovação dos nomes indicados pela União para o novo conselho da Petrobras (PETR3;PETR4), incluindo dois que foram barrados. 

O governo indicou oito nomes das onze cadeiras do colegiado da empresa. Além do governo, foram indicados um representante dos funcionários e dois representantes escolhidos por sócios minoritários. 

A lista dos indicados pelo governo brasileiro foi apresentada há mais de dois meses. Dos oito nomes indicados, dois foram barrados:  Ricardo Soriano, procurador-geral da Fazenda Nacional, e Jônathas Castro, secretário-executivo da Casa Civil.

O Celeg (Comitê de Elegibilidade) da estatal e o Conselho de Administração da Petrobras barraram as nomeações dos indivíduos por entenderem que há conflito de interesse.  

Também foram indicados pelo governo Gileno Barreto, Caio Andrade, Edison Garcia, Iêda Cagni, Márcio Weber e Ruy Schneider. Por parte dos sócios minoritários da Petrobras, foram indicados José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino da Silva.

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