“Que crise?”, ironizou Jean Paul Prates durante sua participação no evento da Abespetro (Associação Brasileira de Empresas de Bens e Serviços de Petróleo). Esta foi a primeira aparição pública do presidente Petrobras (PETR4) após os rumores de sua saída do cargo e fritura no governo Lula.
Em seu discurso, Prates garantiu novas formas de contratação, processos e projetos para as empresas que fornecem produtos e serviços da Petrobras.
“Temos consciência e certeza de que a relação com fornecedores precisa mudar. É prioridade para nós”.
O presidente da petroleira destacou, ainda, que a crise atual da cadeia de fornecedores, com promessa de mais proximidade, de acordo com o “Suno Notícias”.
“É fundamental para nós que vocês [fornecedores] estejam vivos. Vamos ao TCU [Tribunal de Contas da União]. Sejam bem-vindos à nova relação da Petrobras com membros da Abespetro”, declarou o presidente da Petrobras.
Petrobras (PETR4): Silveira nega que Lula cogitou saída de Prates
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha cogitado a saída do atual dirigente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates. A informação foi dada ao jornal O Globo.
Silveira também pontuo que as suas divergências com Prates são em “questões específicas” e fora do âmbito pessoal.
Em meio à intensificação de críticas de integrantes do Governo Lula a Prates, muito se especulou que o atual dirigente da Petrobras (PETR4) seria substituído por Aloízio Mercadante, presidente do BNDES.
Jean Paul Prates chegou a solicitar uma reunião com Lula (PT) para discutir a sua permanência no cargo e conversar sobre os ataques que vêm recebendo.
Na terça-feira (9), durante reunião entre o presidente da República e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a permanência de Prates na liderança da Petrobras (PETR4) parece ter ganhado forças.
O ministro está entre os poucos que defendem a continuidade do mandato de Prates na Petrobras e, de acordo com o blog de Julia Duailibi, no G1, sua opinião é de grande valia para Lula (PT).