Conflito interno

Petrobras (PETR4): Prates se ressente de ataques e diz estar no limite

Mesmo os apoiadores do atual presidente da Petrobras têm reconhecido que o clima mudou

Foto: Pedro França / Agência Senado
Foto: Pedro França / Agência Senado

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), tem demonstrado estar ressentido por se tornar alvo preferencial dos ataques de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. O executivo disse estar cansado e próximo de seu limite.

Mesmo os apoiadores do atual presidente da Petrobras, que confiam que ele não se renderá ao cenário facilmente, têm reconhecido que o clima mudou, de acordo com a apuração da  coluna de Renata Agostini, do jornal O Globo.

Prates está desgastado e os rivais não sinalizam intenção de retroceder. O executivo utilizou o X (antigo Twitter) para publicar, nesta quinta-feira (4), uma imagem de conversa no aplicativo de mensagens WhatsApp, respondendo sobre a possível saída.

“Jean Paul vai sair da Petrobrás?” – diz a pergunta.

“Acho que após às 20h02. Vai pra casa jantar… E amanhã às 7h09 ele estará de volta na Empresa, pois sempre tem a agenda cheia.” – consta na resposta.

Petrobras (PETR4): Prates quer conversar com Lula sobre permanência

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), pediu uma reunião com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para definir a sua situação na empresa. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

O dirigente da estatal pretende ainda conversar com Lula (PT) sobre os ataques que vem recebendo de integrantes do governo. Prates considera deixar o cargo, embora espere que o presidente da República apoie a sua permanência.

Jean Paul Prates decidiu tomar a iniciativa depois que os ataques se intensificaram, partindo, especialmente, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Rumores sobre saída

Os rumores sobre a demissão de Prates, que foram desmentidos pela Petrobras, surgiram na semana passada antes de uma reunião com o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O conflito central gira em torno dos embates entre Prates e Silveira, que vêm ocorrendo desde que o executivo assumiu o cargo.