A Petrobras (PETR4) divulgou, nesta quarta-feira (31), o recebimento do montante no valor de R$ 1,819 bilhão do bloco Sépia e Atapu. A quantia se refere ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2023.
De acordo com o InfoMoney, a compensação recebida pela Petrobras (PETR4) já integra o valor do “gross-up” dos impostos incidentes relativos às participações de empresas no bloco. Em Sépia, essas participações eram de 28% da TotalEnergies EP Brasil Ltda, 21% da PETRONAS Petróleo Brasil Ltda e outros 21% da QatarEnergy Brasil Ltda. Enquanto que Atapu essas porcentagem são 25% da Shell Brasil Petróleo Ltdae e 22,5% da TotalEnergies EP Brasil Ltda.
As compensações que a Petrobras (PETR4) receberá dos blocos serão devidos entre 2022 e 2032. A negociação leva em conta o preço do petróleo tipo Brent, portanto, no ano subsequente ao que ele atingir média anual superior a US$ 40 por barril, tendo um limite de US$ 70 por barril, os valores poderão ser exigidos a partir do último dia útil do mês de janeiro.
Notícias Relacionadas
Ações desabam quase 8%
CVC (CVCB3): Presidente do Conselho e mais três membros renunciam
Quase dois meses após a empresa do ramo de turismo anunciar a saída do CFO, mais cadieras ficam desocupadas
Negócios
Itaú (ITUB4): BC dá sinal verde para divisão entre banco e BBA
A cisão aprovada “objetiva maior eficiência e retorno dos valores investidos”, segundo o comunicado do banco
Petrobras (PETR4): Prates nega “salto no escuro” com energia renovável
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras (PETR4), conversou com investidores internacionais sobre o momento de transição que a estatal encara e afirmou que a empresa não dará nenhum salto no escuro. Prates se referia às metas estabelecidas para a geração de energia renovável. A reunião foi nesta quarta-feira (31), durante o segundo dia de “deep dive” (mergulho profundo).
O evento da Petrobras (PETR4) acontece em Nova York, nos EUA, e segundo a apresentação feita aos investidores, a estatal anunciou que seus projetos de energia eólica e solar em terra podem chegar a 5 gigawatts (GW) em 2028. As informações são do Estadão.
“Somos uma empresa de petróleo em transição. Estamos transformando a Petrobras de forma gradual, investindo em novas energias, sem abrir mão, de uma hora para outra, da produção de petróleo. Independente dos segmentos nos quais atuamos, é importante ressaltar que investiremos em ativos rentáveis e em áreas que possuem sinergias com as atividades que a companhia já desenvolve, aproveitando todo o conhecimento técnico que a Petrobras já tem. Não daremos nenhum salto no escuro”, Prates durante o primeiro dia de evento, na terça-feira (30).
A Petrobras (PETR4) pretende investir US$ 102 bilhões nos próximos 5 anos. De acordo com o veículo, esse é o maior plano de investimento de uma empresa brasileira.
