A Petrobras (PETR4) anunciou que sua produção de petróleo, gás e LGN (líquido de gás natural) teve alta de 1,6%, comparado a produção dos últimos 12 meses.
Com isso, o total de barris produzidos pela Petrobras foi de 2,75 milhões por dia, o que representa um crescimento de 1,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2021.
Considerando a produção de petróleo e LGN, foram produzidos 2,2 milhões de barris por dia (barris/dia), com aumento de 3,7% em relação aos três últimos meses do último ano.
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A produção de gás natural, por sua vez, foi de 526 mil barris por dia entre janeiro e março deste ano, crescimento de 0,6%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve uma alta de 2,5%.
Segundo a petroleira, cerca de 2,03 milhões de barris por dia foram produzidos pelo pré-sal, o que representou 72% da produção total da empresa. Esse foi o recorde histórico em um trimestre.
A Petrobras também afirmou que o crescimento da extração nos FPSO (navios-plataforma) do Rio de Janeiro, Campo de Sépia, P-68, Berbigão, e Sururu, foi um dos fatores para o aumento da produção de petróleo.
Além disso, a estatal informou que os novos poços no pós-sal da Bacia de Campos, e a diminuição das paradas para manutenção também influenciaram o crescimento.
Petrobras também divulgou a produção de derivados
Enquanto isso, as vendas de derivados da companhia somaram 1,7 milhão de barris por dia, com alta de 2% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
A venda da Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, e a menor demanda por óleo combustível para geração termelétrica foram fatores para o crescimento produtivo, de acordo com a empresa.
Já o diesel produzido pela companhia registrou queda de 2,1% em comparação com os últimos 12 meses. Os 716 mil barris produzidos por dia ficaram 9,3% abaixo do registrado entre outubro e dezembro de 2021.
As vendas de gasolina ficaram em 402 mil barris/dia, aumento de 17,3% na comparação anual. Entretanto, o total representa queda de 13,3% em relação ao último trimestre do ano passado.
Além disso, a Petrobras informou que o volume registrado foi o maior para o primeiro trimestre desde 2017, impulsionado pelo uso de gasolina em veículos flex.
O GLP (gás liquefeito de petróleo), mais conhecido como gás de cozinha, registrou queda de 11,9% na comparação anual, com 19 mil barris por dia vendidos pela Petrobras.