A Petrobras (PETR4) disse que nem a diretoria executiva, nem o conselho de administração, decidiram qual ocaminho a ser tomado em relação ao processo de desinvestimento da Braskem (BRKM5), segundo o MoneyTimes.
“A Petrobras esclarece que todas as ações relacionadas à sua participação na Braskem exigem análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio e devem ser conduzidas com observância das práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis”, disse a companhia.
A empresa ainda destacou que “reforça o seu compromisso com a ampla transparência dos processos de desinvestimentos e de gestão de seu portfólio e que fatos relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”.
Já o CEO da estatal, Jean Paul Prates, afirmou em entrevista à Bloomberg News, nesta sexta-feira (24), que a companhia avaliava aumentar sua participação na petroquímica. Segundo ele, vender as ações da companhia é uma opção, mas aumentar a participação também é.
A Petrobras detém uma fatia de 36% de participação na Braskem com a sócia Novonor, a antiga Odebrecht, e já tentou se desfazer do negócio, informou o MoneyTimes.
Petrobras (PETR4) recebe R$ 132 mi após acordo com ex-Odebrech
A Petrobras (PETR3;PETR4) recebeu R$ 132 milhões após um acordo de colaboração premiada ser firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e Rogério Santos de Araújo, ex-executivo da Odebrecht (atualmente Novonor).
Em comunicado feito ao mercado na terça-feira (31), a estatal afirmou que não teve acesso aos termos sobre o acordo no qual aparece como vítima-beneficiária. O caso segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante as investigações da Operação Lava Jato, a Odebrecht foi acusada de liderar um cartel de empreiteiras que desviavam dinheiro da estatal. Em 2018, a empresa fechou um acordo de leniência de R$ 2,7 bilhões.
Nesta quarta-feira (01), por volta das 14:30 (de Brasília), as ações da Petrobras apresentavam desvalorização. O papel PETR3 recuava 2,51%, cotado a R$ 28,72, enquanto a ação PETR4 caia 1,73%, cotada a R$ 25,62.