A Petrobras (PETR4) anunciou que irá retomar o processo de venda das refinarias Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
Em documentos divulgados em sua página oficial, a Petrobras disponibilizou as principais informações sobre os ativos e critérios utilizados nas negociações.
As três refinarias envolvidas já haviam sido ofertadas no segundo semestre do último ano, entretanto, não surgiram interessados para compra.
Em agosto de 2021, a estatal deu fim à última venda disponível, na ocasião, da refinaria Abreu e Lima.
A petroleira também definiu outros pontos para o plano de desinvestimento em outras refinarias no Brasil.
Entre elas, estão a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná; Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia; Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazona, e a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará.
A venda da Rlam, unidade baiana, foi concluída em novembro de 2021, enquanto os contratos de compra e venda das refinarias SIX, Lubnor e Reman já foram celebrados.
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Retomada do processo de vendas acontece em simultâneo com eleição de novo presidente da Petrobras
O Conselho de Administração da companhia aprovou, na última segunda-feira (27), Caio Mario Paes de Andrade como novo presidente da companhia. Foram sete votos a favor e três votos contra.
Também foi aprovada a indicação de Paes de Andrade para compor o Conselho de Administração da estatal, por oito votos a dois.
O indicado teve seu nome aprovado até 13 de abril de 2023 e a expectativa é que ele assuma o comando da Petrobras nesta terça (28).
A assembleia de acionistas da empresa precisa ratificar o nome de Andrade, o que deve ocorrer dentro de 30 dias. No entanto, isso não impede que ele já assuma o cargo.
Caio Paes de Andrade irá substituir José Mauro Coelho como presidente da Petrobras, após o último renunciar ao cargo na semana passada. Paes de Andrade é o quarto nome a ser indicado por Jair Bolsonaro (PL) para gerir a petroleira.
