Petrobras: Prates planeja ter diretor de transição energética

O professor da UFRJ tem bom trânsito no PT e é respeitado pelo mercado de energia

Perto de assumir o comando da Petrobras (PETR3;PETR4), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) planeja criar uma nova diretoria dedicada à transição energética e energias renováveis, segundo informações do “Estadão/Broadcast”. Ainda de acordo com à publicação, o convite já foi feito para Maurício Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O professor da UFRJ tem bom trânsito no PT e é respeitado pelo mercado de energia. Ainda assim, é possível que Tolmasquim não apareça na primeira lista de indicados, pela falta de tempo para modificar a estrutura executiva da Petrobras entre o início da gestão e as primeiras escolhas. Prates teria de assumir para depois fazer alterações mais profundas.

Prates tem expressado o desejo de transformar a Petrobras em uma empresa com forte presença em energia eólica offshore (no alto-mar), hidrogênio verde e biocombustíveis. O plano se aproxima da visão de Tolmasquim. Ambos defendem que a petroleira siga o caminho da energia limpa.

Entre os mais de 70 projetos de eólica offshore protocolados no Ibama, a estatal tem apenas um, em parceria com a Equinor, na bacia de Campos (Aracatu). O professor é defensor da modalidade e de investimentos maciços da petroleira para desenvolver usinas em alto-mar.

Petrobras (PETR4): Prates negocia diretorias com PT

Indicado para a presidência da Petrobras (PETR3;PETR4), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) tem realizado algumas reuniões nesta semana com diferentes alas do PT para fechar sua lista de indicados para a diretoria da estatal. As informações são da agência “Reuters”.

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De acordo com a agência, Prates também vem conversando com integrantes do mercado e acadêmicos, em busca de indicações para compor a diretoria da empresa.

As reuniões apontam que o PT terá a palavra final sobre a escolha dos diretores da Petrobras. Partidos como o PCdoB e do chamado Centrão também gostariam de emplacar nomes.

Todos os nomes precisarão ser respaldados politicamente, num primeiro momento, e pelo Conselho de Administração, num segundo momento, após passarem pelo crivo da governança interna da Petrobras.

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