A Petrobras (PETR3) recusou formalmente a proposta do BTG Pactual (BPAC11) para comprar a Braskem (BRKM5), segundo Lauro Jardim, do “O Globo”. O banco de André Esteves já havia recebido um “não” do Bradesco na sua oferta.
No entanto, a Petrobras negou ter recusado uma proposta do BTG pela Braskem. A petroleira é acionista da petroquímica ao lado da Novonor (ex-Odebrecht). Em comunicado ao mercado, a estatal reafirmou ainda que a participação na Braskem faz parte de ativos à venda, conforme o Plano Estratégico 2022-2026.
Após a suposta recusa, existem apenas dois lances firmes na mesa: uma da gestora americana Apollo por 100% da Braskem e outra da Unipar, restrita às unidades produtoras de nafta sediadas em São Paulo.
O plano do BTG era comprar os créditos que os bancos credores possuem da petroquímica. Porém, ele logo ouviu um “não” do Bradesco (BBDC4), segundo Lauro Jardim, do O Globo.
A ideia do BTG era, em seguida, transformar a Braskem numa companhia de controle pulverizado, sem a figura do acionista controlador ou bloco de controle, mesmo com a Odebrecht podendo seguir como sócio. No entanto, acabou esbarrando na negativa do Bradesco.
Em março, o Valor Econômico informou que a área de “special situation” do BTG teria interesse em comprar os débitos que estão nas mãos do Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Bradesco, Itaú e Santander, desde que as instituições financeiras concordassem em conceder um polpudo desconto.
Petrobras é a maior pagadora de dividendos em 2022
A estatal foi a maior pagadora de dividendos da bolsa no primeiro semestre do ano. No acumulado de 2022, os acionistas da empresa receberam, em média, R$ 6,685 por ação, o maior valor em números absolutos.
O valor em dividendos da petroleira em 2022 já é maior que a média do ano passado, quando a companhia pagou R$ 5,56 por ação PETR4.
De acordo com dados do Status Invest, a empresa registrou um dividend yield, o rendimento do dividendo, de 40% nos seis primeiros meses do ano.
Este crescimento ocorre devido aos altos lucros registrados pela Petrobras neste ano. No primeiro trimestre, a estatal reportou lucro líquido de R$ 44,561 bilhões, uma alta de 3.718,4% em relação ao mesmo período do ano passado.