A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, se reuniu nesta quinta-feira (13) com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, para discutir oportunidades de integração regional e parcerias da empresa com o país. O encontro ocorreu em Houston, nos EUA, onde ambos participam da Ceraweek, evento de energia da S&P Global.
Nos dias em que participou do evento, a petroleira também teve reuniões com países como a Namíbia e a Costa do Marfim. O presidente da Guiana discursou no fórum nesta terça-feira (11). Na fala, ele convidou presidentes de grandes empresas a avaliarem oportunidades no país.
“Nossa história vai além do óleo e gás. O petróleo é responsável por grande parte do desenvolvimento do país, mas coloquem a Guiana nos seus radares. Temos mais blocos (e exploração de petróleo) para leilão”, afirmou.
Em 2023, a Petrobras manifestou interesse em um leilão de áreas na Guiana, mas não chegou a comprar blocos. A produção de hidrocarboneto na Guiana é liderada pela Exxon, dos EUA. Em 2024, a Guiana se tornou o quinto maior exportador de petróleo da América Latina, segundo a “Reuters”.
O país ficou atrás somente do Brasil, México, Venezuela e Colômbia. Em seu discurso no evento, Irfaan Ali também mencionou que avalia uma parceria com os EUA para enviar óleo cru ao país norte-americano para que seja refinado e volte à Guiana como combustível.
O país sul-americano não tem refinarias, mas está negociando uma pareceria com a República Dominicana para construir uma unidade pequena, segundo informações da “Reuters”.
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A Petrobras (PETR4) anunciou, através de relatório fiscal divulgado nesta quinta-feira (13), que pagou R$ 100,3 bilhões em dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) em 2024.
A presidente da estatal, Magda Chambriard, ressaltou a relevância da distribuição desse montante.
“Todos esses valores demonstram nossa capacidade de criar riqueza de maneira sustentável, eficiente, segura e responsável, reforçando nossa contribuição significativa para a sociedade”, disse a CEO da Petrobras.
A empresa também informou que no ano passado liquidou mais de R$ 270,3 bilhões em tributos e Participações Governamentais (PGOV) ao Brasil, considerando o regime de caixa. Desse total, cerca de R$ 62 bilhões foram destinados às Participações Governamentais, com destaque para os royalties (R$ 38,1 bilhões) e a participação especial (R$ 23,6 bilhões).
Entre os estados, São Paulo foi o que mais arrecadou ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da Petrobras, com soma total de R$ 23,4 bilhões. Minas Gerais veio logo em seguida, com R$ 14,3 bilhões recebidos, enquanto o Rio Grande do Sul arrecadou R$ 8,1 bilhões.
Já na esfera municipal, dez cidades concentraram 68% da arrecadação total, com Macaé (RJ) na liderança, ao receber R$ 317,5 milhões. A arrecadação da Petrobras em tributos somou US$ 206 milhões no exterior no ano anterior.
