Com o intuito de posicionar a Petz (PETZ3) como uma empresa que detém em sua própria operação todos os vieses do negócio, ou boa parte deles, a rede brasileira de pet shops pretende acessar, agora, o mercado de planos de saúde para animais de estimação.
O diferencial, em relação à concorrência, será sua “verticalização”: os pacientes serão tratados exclusivamente nos hospitais e clínicas da própria Petz, como informou o CEO da companhia, Sérgio Zimerman, ao jornal “O Globo”.
“Há um movimento de humanização dos pets no Brasil que leva à reprodução de comportamentos semelhantes aos de pais com seus filhos. Isso está chegando à saúde. O tutor tem um pet que ama como um filho, mas teme que, em uma emergência, o cuidado traga uma conta que machuque seu orçamento. É aí que entra o plano”, disse Zimmerman à coluna “Capital” do jornal carioca.
A ideia é que o plano seja lançado em regime piloto entre o fim deste ano e o começo de 2022, com um recorte geográfico ainda a ser estipulado. O CEO, ainda, não falou em preços, mas sustentou que a ideia é “democratizar” o produto com um plano que não seja “elitizado”.
A “verticalização” será possível pois a Petz vem construindo, através da marca Seres, uma rede própria de saúde animal. Hoje, a companhia detém 15 hospitais em nove estados e o Distrito Federal. Ainda, uma nova unidade será lançada em Cuiabá.
Contando com centros veterinários, a Petz é dona de 143 unidades.
Balanço da Petz no segundo trimestre
No segundo trimestre de 2022, a Petz reportou lucro líquido 35,7% maior, alcançando alcançar R$ 32,7 milhões frente os 24,1 milhões do mesmo período de 2021.
Ainda, a receita líquida subiu 33,3% entre abril e junho, ao marcar R$ 674,3 milhões contra os R$ 505,7 milhões do segundo trimestre de 2021.
Já o Ebitda ajustado da Petz atingiu o patamar de R$ 60 milhões, subindo 9,9% no período. O número de lojas ao fim de junho estava em 187, total de 44 unidades acima do registrado um ano antes.