PF indicia dona de corretora que recebeu R$ 324 mi da GAS

A empresária Eliane Medeiros de Lima é uma das pessoas mais indiciadas no caso GAS

Suspeita de cometer crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa, a empresária Eliane Medeiros de Lima é uma das pessoas mais indiciadas no caso GAS Consultoria. Advogada de formação, ela vem operando com criptomoedas no Brasil há anos. 

De acordo com o Portal do Bitcoin, a PF aponta que Eliane era uma das responsáveis por fazer remessas para o exterior do dinheiro obtido por Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do Bitcoin”. 

Segundo a PF, Eliane fazia toda a operação por meio de sua empresa, GLA Serviços de Tecnologia, enviando o dinheiro da GAS ao exterior. Estima-se que, somente entre julho de 2019 e dezembro de 2020, foram recebidos R$ 324 milhões do “Faraó”. 

Além de ter sua empresa, Eliane também é a criadora da corretora de criptomoedas CointradeCx, que opera no país desde 2019. 

INVESTIGAÇÃO
A PF também aponta que a GLA recebia e repassava valores para diversas pessoas físicas, o que indicaria um papel de intermediária da GAS com grandes investidores. Questionada sobre o tema, Eliane apenas afirmou que uma cláusula de sigilo a impedia de falar sobre o tema. 

A conclusão da PF diz que Eliane chefiava um grupo criminoso com o objetivo de receber valores da GAS para enviar para o exterior, com intermediação da OWS Brasil Intermediação, empresa de sociedade da empresária. 

Eliane afirma que desempenha profissionalmente a função de agente autônoma e que prestava serviços Peer to Peer (P2P) para diversos clientes, dentre eles a GAS Consultoria. 

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