Pix e boleto empatam no e-commerce

Cartão de crédito ainda é a forma de pagamento mais disponibilizada

A aceitação do Pix nas maiores lojas online no Brasil atingiu patamar recorde. Agora, o pagamento instantâneo divide com o boleto a segunda posição entre as formas de pagamento mais disponibilizadas no e-commerce. Antecipado ao Valor Econômico, os dados são do Estudo de Pagamentos Gmattos, que mostra que o cartão de crédito ainda segue na liderança. Ainda assim, menos lojistas estão dispostos a trabalhar com o parcelamento em 12 vezes sem juros.

Em julho deste ano, 78% das lojas analisadas ofereciam pagamento via Pix – o mesmo que boleto. Quando o levantamento começou a ser realizado, no começo de 2021, esse patamar para pagamento instantâneo era de 16,9%. Já o cartão de crédito é aceito em 98,3% dos varejistas. O levantamento considerou 59 lojas online, que juntas representam 85% do comércio eletrônico do país. 

Para a Gmattos, o Pix tem potencial para chegar aos 92%. Segundo o CEO e cofundador da consultoria, está claro que o pagamento instantâneo se tornará a forma preponderante de pagamento à vista para os lojistas.

Ainda, a Gmattos entende que há dois cenários para lojas que ainda não disponibilizam o Pix. Primeiramente, há o grupo que possui dificuldades de integração tecnológica e que já trabalha com a modalidade de pagamentos à vista. Por outro lado, existe o grupo que opera apenas com opções a prazo. 

No caso dos cartões de crédito, no último levantamento da Gmattos, apenas 15,3% das lojas ofereciam a opção de parcelamento sem juros em 12 vezes, o que, explicou Mattos ao Valor, representa uma mudança importante em relação ao que era usual no passado. A oferta exclusiva de uma parcela foi observada também em 15,3% das lojas.

Para a consultoria, a alta dos juros e aumento do custo de produtos como de antecipação de recebíveis, além do crescimento das alternativas de parcelamento no comércio eletrônico, são alguns dos fatores que explicam a menor adesão ao parcelamento no cartão de crédito. 

Além disso, o estudo mostra que 15,5% das lojas ofereciam alguma opção de “Pague Agora e Pague Depois”, ou BNPL.

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