Pix: Santander, Nubank e Inter devem explicar falhas a Justiça

Os bancos foram notificados pela Senacon e terão dez dias para prestar esclarecimentos sobre o problema no Pix

Os bancos Santander (SANB11), Nubank (NUBR33) e Inter (BIDI11) terão que explicar ao Ministério da Justiça sobre as falhas no Pix da última sexta-feira (5), no dia de receber salários e pagar débitos, relatadas pelos clientes. 

As instituições financeiras foram notificadas pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), órgão do Ministério da Justiça, nesta terça (9), e terão dez dias para prestar esclarecimentos sobre o problema no Pix. 

De acordo com consumidores, os problemas no Pix aconteceram nos aplicativos, que apresentaram demora para a conclusão das operações ou indisponibilidade, conforme os consumidores.

Com o “apagão”, transações foram iniciadas, mas não concluídas. Assim, o dinheiro saiu da conta, mas não chegou ao destino.

Ministério da Justiça quer esclarecer falhas no Pix

O Ministério da Justiça quer esclarecer se as falhas são recorrentes e se há defeito no serviço, o que pode causar a futura responsabilização dos bancos por danos.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor do serviço, independentemente da existência de culpa, é responsável pela prestação de informações e pela reparação dos danos causados quando o serviço é deficiente.

Com isso, os bancos devem informar se têm adotado medidas para eliminar as falhas no Pix. O Ministério da Justiça ainda disse que comunicou ao Banco Central sobre a abertura da averiguação.

Até à publicação desta matéria, Santander, Banco Inter e Nubank ainda não se posicionaram sobre as falhas no pix. 

Pix: golpe desviou R$ 13 milhões de fintech do Santander

A fintech Superdigital, do banco Santander (SANB11), sofreu um prejuízo de R$ 13 milhões após um golpe com Pix. 

De acordo com a investigação, uma quadrilha inflava saldos bancários e na sequência fazia Pix para diversas contas bancárias. 

A ação durou apenas dois dias em 2021, o suficiente para o prejuízo milionário. 

Após o duro golpe, a fintech conseguiu corrigir o problema. Porém, ainda não está claro como a falha permitia que os bandidos cometessem o golpe. 

O processo foi feito da seguinte maneira: os ladrões realizavam um Pix, cancelavam e depois recebiam o estorno em dobro. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile