O plano de recuperação judicial da Novonor, ex-Odebrecht, que inclui dívidas de aproximadamente R$ 100 bilhões, terá de ser revisado. Não haverá prejuízos na convocação de uma nova assembleia-geral de credores para votar o aditivo ao plano, afirmou o desembargador relator do caso, Alexandre Lazzarini, em segunda instância.
Segundo determina a sentença, o objetivo da mudança é deixar claro que os credores receberão os dividendos de controladas.
As complicações envolvendo a empresa tiveram início em 2014, com a Operação Lava Jato. A descoberta de casos de corrupção ligados diretamente com a empresa foram um dos pilares responsáveis pelo colapso da mesma.
Antes do grupo em si entrar em recuperação judicial, várias de suas companhias já haviam. Os negócios da Odebrecht eram voltados principalmente à construção, mas também operavam na agroindústria e no setor de óleo e gás.
O rebatizado da empresa veio para tentar amenizar o desgaste de imagem sofrido durante a última década.
Sobre a nova proposta, o prazo de envio é de até 60 dias, que se iniciam após a publicação do acórdão da decisão.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.