O mundo dos investimentos por um período foi limitado apenas aos homens, porém, conforme dados divulgados pela B3 em abril deste ano, o número de investidoras na Bolsa chegou a um milhão.
Um relatório de perfil de investidor, também produzido pela B3, mostrou que este cenário vem avançando de maneira vertical nos últimos anos. Segundo a análise, entre 2018 e 2020, o número de mulheres investindo na bolsa de valores passou de 179.392 para 809.533, com uma taxa de crescimento de 118,1% em 2020, percentual superior à evolução masculina, que registrou 84,3% no mesmo período.
Esse movimento positivo na mudança do investimento feminino também é sentido em outras modalidades de investimento, como observa a CapRate, empresa P2P Lending (peer-to-peer lending, ou empréstimo interpessoal) do ramo imobiliário. A companhia, que tem como proposta a democratização dos investimentos com valor a partir de R$ 1 mil, registrou, em dois anos, um crescimento de 260% de mulheres investindo via plataforma.
Existem algumas preocupações na hora fazer uma aplicação e devido a esses receios os principais alvos dos investidores são CDI, Tesouro Direto e Poupança. No caso dos investimentos femininos, as mulheres só aplicam mais que os homens na poupança, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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Em relação às preocupações em investir no peer-to-peer lending, o CEO da CapRate, Mauro Bing, diz que a plataforma visa atender todas as demandas e interesses dos investidores e investidoras.
“Nossa proposta é tornar os negócios mais vantajosos, lucrativos, democráticos e seguros para todos os gêneros. Nós proporcionamos garantia real para quem investe, além de rendimentos muito acima dos demais investimentos em renda fixa, como o Tesouro Direto, o CDI e a Poupança. Em determinadas rodadas, por exemplo, o percentual de ganho pode chegar tranquilamente a 300% frente ao CDI e a Poupança”, explica Bing.
Conforme a companhia, a CapRate conta com mais de 1.300 investidores e já captou mais de R$14 milhões para diferentes incorporadoras, além de ter realizado mais de 10.000 pagamentos com 0% de inadimplência. A média histórica das captações da empresa, atualmente, é de 12,85% ao ano.
