A marca de carros de luxo Porsche, que pertence ao grupo alemão Volkswagen, irá abrir seu capital por meio de IPO (oferta pública inicial, na tradução). O valor das ações preferenciais serão de de 76,50 euros a 82,50 euros. Com isso, a meta da empresa é levantar entre 70 e 75 bilhões de euros.
Com isso, a Volskwagen, dona da marca Porshe, pode arrecadar receitas de 8,7 bilhões a 9,4 bilhões de euros, o que faria do IPO o segundo maior da Alemanha.
Segundo o “Valor Investe”, a empresa afirma que parte do dinheiro será investido em veículos elétricos e no desenvolvimento de softwares para melhorar a tecnologia dos carros.
De acordo com agências internacionais, 911 milhões de ações da marca serão divididas entre 455,5 milhões de ações do tipo preferencial (em que os acionistas têm preferência no recebimento de proventos, mas não têm direito ao voto em assembleias) e 455,5 milhões de ações ordinárias (em que os acionistas têm direito a voto e participação nas decisões da companhia).
Família Porsche-Piech voltará a ter poder significativo
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A decisão é baseada nas chamadas Regras Globe Contra a Erosão da Base Tributária, que foram definidas pela OCDE em parceria com o G-20
Ainda de acordo com agências internacionais, com o IPO, a família Porsche-Piech, que perdeu o controle da marca para a Volkswagen há mais de uma década, pagará um prêmio pela compra de ações.
Assim, a família volta a ter um poder significativo na tomada de decisões da companhia.
Kalunga segura expansão de lojas e mira IPO bilionário
Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões, a rede de papelarias Kalunga segurou os planos de expansão e passou a mirar uma capitalização bilionária para colocar a casa em ordem por meio de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês). O objetivo, segundo o “Estado de S.Paulo”, é deixar o projeto pronto para uma captação de cerca de R$ 1 bilhão em 2023.
Atualmente, a Kalunga conta com cerca de 220 lojas. A rede chegou a realizar todo o trâmite regulatório para abrir o capital em 2020, momento em que houve uma forte onda de IPOs no Brasil por conta dos juros na mínima histórica.
