A Porto (PSSA3), antiga Porto Seguro, divulgou na sexta-feira (6) o resultado do primeiro trimestre do ano. A companhia registrou lucro líquido recorrente de R$ 175,1 milhões, queda de 40,6% na comparação com o mesmo período de 2021, quando registrou R$ 294,6 milhões.
A receita total da empresa chegou a R$ 5,88 bilhões ante R$ 4,8 bilhões um ano antes, ou seja, alta de 21,4%. No entanto, em relação ao quarto trimestre de 2021, caiu 2,6%.
Segundo a empresa, “o volume de negócios reportado no primeiro trimestre e o crescimento apresentando em relação ao mesmo período do ano anterior ratificam a relevância e o potencial de cada uma das novas marcas, que juntas totalizaram receita de R$ 5,88 bilhões, com a Porto Seguros apresentando crescimento de 16%, e a Porto Saúde, o Porto Seguro Bank e Serviços apresentando crescimentos ainda mais expressivos, superiores a 35%”, afirmou no release que acompanha os resultados.
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A sinistralidade total chegou a 61%, 10,5 pontos percentuais a mais do que o registrado nos três primeiros meses do ano passado. A inadimplência (considerando atrasos acima de 90 dias) foi de 4,0% para 6,2%.
Foi no primeiro trimestre de 2022 que a Porto Seguro virou apenas Porto, integrando marcas próprias. “Agora a Porto Seguro é Porto e nossas verticais passam a ter marcas próprias: Porto Saúde, Porto Seguros e Porto Seguro Bank”, destacou a companhia.
Mais sobre o balanço da Porto
A Porto avançou em todas áreas no volume de vidas atendidas. Na Saúde, chegou a 369 mil, alta de 34,6%. Em Auto, totalizou 5,7 milhões, crescimento de 3,65%, seguido de Vida, que alcançou 4,3 milhões de clientes, alta de 1,3% no período. No total, a Porto fechou o trimestre com 11,7 milhões de clientes.
As receitas subiram 37,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. De acordo com a companhia, as receitas foram impulsionadas pelo seguro empresarial, que avançou 43,2%, adicionando 95 mil vidas nos últimos 12 meses.
O Porto Seguro Bank viu suas receitas expandirem 36,7%. A alta foi impulsionada pelo crescimento das receitas de cartão de crédito e financiamento. O número de contas ativas de cartão cresceu 16%.
Por fim, o resultado financeiro atingiu R$ 150 milhões no período. A rentabilidade das aplicações financeiras (ex-previdência) foi de 83% do CDI, ante 488% registrados no mesmo intervalo do ano passado. A Porto atribuiu o resultado ao desempenho dos títulos indexados à inflação e às alocações em câmbio. Porém, as aplicações em renda variável apresentaram contribuição positiva.