Positivo (POSI3) registra alta de 75,6% no lucro do 2T22

A empresa obteve um lucro líquido de R$ 90,5 milhões

A Positivo (POSI3) informou, nesta quarta-feira (11), que obteve um lucro líquido ajustado de R$ 90,5 milhões no 2T22, uma alta de 75,6% em relação ao 2T21. 

A receita líquida da companhia foi de R$ 1,63 bilhão no 2T22, uma alta de 107,5% em comparação com o 2T21. Com isso, a expectativa de receita anual bruta de 2022 foi elevada, de 5,5 bilhões para 6,5 bilhões.

Os resultados positivos se dariam pelo impulso das vendas para governos e empresas, levando a produtora de dispositivos eletrônicos a elevar a estimativa para 2022, segundo Hélio Rotenberg, presidente-executivo da Positivo.

“Hoje, mais de dois terços de nossas vendas são para clientes corporativos e com instituições públicas”, afirma Rotenberg à Reuters. Ele acrescenta dizendo que ainda não vê retomada das vendas no varejo no 2S22, mesmo com o começo da distribuição do Auxílio Brasil de 600 reais. 

A Positivo (POSI3) no 2S22 

O foco da empresa no 2S22 seriam os entes públicos, com destaque para encomendas de dispositivos como tablets para governos de Santa Catarina, Paraná, Goiás e Minas Gerais, entre outros, na sequência do término da entrega de milhares de urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o executivo. 

A  empresa também espera manter a aceleração de receitas com prestação de serviços, para adquirentes de cartões e os de nuvem e de servidores, por exemplo. 

As receitas positivas da companhia permitiram a compensação sobre a queda de cerca de 27% nas vendas de dispositivos para o varejo, resultado da combinação de inflação e juros elevados, que pressionam a renda familiar e diminuem o poder de compra. 

Outros resultados da Positivo (POSI3)

A Positivo também divulgou o Ebitda, lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação, do 2T22, que foi de 185,4 milhões de reais, uma alta de 81,7% em relação ao 2T21. Enquanto a margem Ebitda recuou 1,6 p.p (ponto percentual), para 11,4%.

Em suma, a companhia teve uma queda de 67,7% no resultado financeiro, com um resultado negativo de 83 milhões de reais. Esse resultado se daria pelo reflexo do aumento da taxa de juros nos últimos meses, que incorreu sobre uma dívida também maior.

Porém, a empresa fechou o mês de junho com uma alavancagem financeira medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda de 2,1 vezes, contra 1 vez um ano antes.

A alta se daria, entre outros fatores, pelos maiores volumes de vendas, cujas receitas ainda devem ser computadas nos meses seguintes. “A alavancagem deve reduzir nos próximos trimestres”, afirma Rotenberg. 
 

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