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Priner assina contrato para aquisição integral da Welding

O valor do acordo não foi revelado

Divulgação/Priner
Divulgação/Priner

A Priner anunciou, nesta segunda-feira (3),  a assinatura de um contrato para adquirir 100% do capital social da Welding. A transação foi aprovada pelo conselho de administração da Priner, mas o valor do acordo não foi revelado.

A Welding é uma empresa especializada em engenharia de materiais, oferecendo serviços como inspeções técnicas, modelagens computacionais e ensaios laboratoriais.

“Com presença muito forte no setor sucroenergético, a Welding desempenha papel central na ambição da Priner de expandir as operações para diferentes segmentos e serviços”, afirmou a Priner em fato relevante.

“Esse investimento está em linha com a estratégia da Priner de se firmar como líder no mercado de engenharia de integridade e inspeção”, acrescentou a companhia.

Nos 12 meses encerrados em março de 2024, a Welding registrou uma receita líquida de R$ 35 milhões, com um Ebitda ajustado de R$ 9,5 milhões e um lucro líquido de R$ 5 milhões.

“A aquisição da Welding reforça o nosso compromisso de focar em serviços de alto valor agregado e com menor intensidade de capital. Com presença muito forte no setor sucroenergético, a Welding desempenha papel central na ambição da Priner de expandir suas operações para diferentes segmentos e serviços”, declarou a companhia.

Na análise do Itaú BBA a notícia é positiva, uma ve com a incorporação em linha com a estratégia de expansão da Priner de seu portfólio com serviços de alto valor agregado e baixa exigência de capital, como engenharia de inspeção.

“Observamos que o Ebitda e o lucro líquido da Welding representam 8% e 35% da Priner, respectivamente. Além disso, representa cerca de 30% das nossas projeções de Ebitda inorgânico para a Priner este ano”, avaliou o banco, que previu reação positiva no mercado e reiterou recomendação outperform ( desempenho acima da média do mercado para as ações, equivalente à compra), esperando que continue proporcionando aquisições sinérgicas.

Além disso, amplia o alcance da empresa para um novo setor como açúcar e etanol, que tem ventos favoráveis ​​de crescimento promissores, como o etanol de milho e as fábricas de etanol de segunda geração.

O preço-alvo é de R$ 18, o que corresponde a um potencial de valorização de 59% em relação ao fechamento de segunda.