A privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), companhia do Estado de São Paulo, foi reprimida após um consórcio entrar com ação judicial, postergando o período. Segundo o Broadcast, o procedimento deve ficar para 2022 .
O consórcio Nova Emae é composto pelo Banco Genial, BDO RCS Auditores Independentes e pela GO Associados, e entrou com ação judicial para impedir a homologação do pregão referente à privatização. A intenção do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), era concluir esse processo ainda em 2021, antes do ano eleitoral.
O período de negociação de ações e outros ativos foi realizado no início deste ano e prevê a contratação da assessoria técnica que fará a modelagem do processo de privatização da Emae.
Com a privatização, a companhia estatal da administração paulista conjectura um levantamento de de até até R$ 1 bilhão. A companhia possui uma capacidade de geração de 960,8 megawatts (MW) em um total de quatro hidrelétricas. A maior delas é a Henry Borden, que tem 889 MW de potência.