‘Privatização faria pouca diferença’, diz CEO da Petrobras

Joaquim Silva e Luna reforça que a desestatização não faria diferença, por conta das atuais regras de governança da estatal

O atual presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou que uma suposta privatização da petroleira faria pouca diferença em suas atividades considerando as atuais regras de governança da companhia. O CEO também comentou que a redução do número de estatais é “uma tendência global”, e que a desestatização da Petrobras reduziria o recebimento de dividendos pelo governo.

“Essa é uma decisão que poderá ser tomada a partir de um estudo aprofundado por iniciativa do acionista majoritário, a União. A modificação disso seria a redução daquilo que ela recebe de dividendos e royalties porque em termos de como ela trabalha a diferença é muito pequena. Ser uma empresa privada ou estatal, como funciona hoje, a mudança seria mínima”, disse Luna.

“A Petrobras tem um sistema de governança e conformidade que dificilmente seria alterado. Poderia ser privatizada? Sim, essa é a tendência do mundo, diminuir as estatais”, acrescentou.

O presidente da petroleira confirmou que o novo plano de negócios da estatal será divulgado ainda nesta quarta-feira (24).
 

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