Na linha de frente de recomendações de compra do BTG Pactual estão a Cosan (CSAN3), Raízen (RAIZ4) e Vibra (VBBR3), formando a safra de resultados do quarto trimestre de 2021.
As grandes distribuidoras de combustíveis podem ter passado, mais uma vez, pelo o ambiente de margens atrativas vistas entre os anos de 2010 a 2015.
Acontece que o quadro de preços domésticos abaixo da paridade internacional impossibilitava a aquisição do combustível por parte das pequenas distribuidoras de forma competitiva, impedindo-as de vender a preços competitivos, ante a rentabilidade captada pelas grandes empresas.
“Acreditamos que um cenário semelhante ocorreu no último trimestre de 2021, o que deve gerar fortes ganhos de margem na comparação trimestral para as distribuidoras de combustíveis sob nossa cobertura”, explicaram os analistas Pedro Soares, Henrique Brustolin, Thiago Duarte e Bruno Lima.
Os preços-alvos estimados pelo banco com base nas projeções de resultados mostra que, entre as três ações, a Raízen (RAIZ4) tem maior potencial de valorização nos próximos 12 meses com 70% e um preço-alvo de R$ 11. Enquanto isso, a Cosan (CSAN3) possui um potencial de 65%, a R$ 39 e a Vibra Energia (VBBR3) com 56%, tendo preço-alvo de R$ 36.
Segundo a agenda corporativa, a primeira a divulgar resultados é a Raízen no próximo dia 9 de fevereiro. Já a holding Cosan, que controla a Raízen entre outras empresas, apresenta balanço no dia 18 de fevereiro.
Enquanto a a Vibra é a última e reporta números do quarto trimestre ao mercado no dia 22 de fevereiro.