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Quanto custa morar nos prédios mais caros de São Paulo

Quanto custa morar nos prédios mais caros de São Paulo

Valor mensal dos condomínios costuma variar de R$ 13 mil a R$ 22 mil/Freepik

Localizados nos bairros do Itaim Bibi, Jardins e Vila Nova Conceição, os prédios mais caros de São Paulo pedem um desembolso de, em média, R$ 40 milhões de reais por um apartamento. É o que aponta um levantamento da imobiliária MBRAS a pedido da “Bloomberg Línea”. Ainda, o valor mensal dos condomínios costuma variar de R$ 13 mil a R$ 22 mil, patamares considerados mais altos porque o número de apartamentos para dividir os custos é menor.

Com áreas que variam de 724 a 1.413 metros quadrados, os imóveis e suas localizações revelam uma preferência de incorporadoras de alto padrão, bem como dos milionários compradores. Nas zonas oeste e sul da capital paulista, o metro quadrado chega a custar, em média, R$ 16 mil, segundo dados do índice Lopes Avalia, da imobiliária Lopes. 

O ranking dos prédios residenciais mais caros de São Paulo é liderado pelo edifício HL 746. Localizado na rua Horácio Lafer, no Itaim Bibi, o preço médio de um dos 16 imóveis que compõem o prédio é de R$ 46 milhões, segundo a MBRAS. O valor milionário é justificado pela localização, pela vista para o Parque do Povo, e por opções de lazer como piscina coberta, academia e salão de festas. 

O HL 746 é seguido pelo edifício Saint Paul, onde um apartamento é vendido pelo valor médio de R$ 43 milhões, de acordo com a MBRAS. Com 26 unidades, o prédio fica localizado na Rua Frederic Chopin, no Jardim Europa e é composto por apartamentos de 744 a 865 metros quadrados, além de apartamentos duplex com 1.413 m².  O condomínio conta com quadra de tênis, piscina com raia semiolímpica, academia e salão de festas. Cada apartamento conta com 12 vagas de garagem e uso coletivo das 60 disponíveis para visitantes.

Em terceiro lugar no ranking, o L’Essence Jardins fica na Rua Haddack Lobo, nos Jardins, e possui 31 apartamentos, cada um com 735 metros e até cinco suítes. Ainda, cada imóvel, que custa em média R$ 42 milhões, pode contar com cinco a dez banheiros. 

Na casa dos R$ 40 milhões por imóvel, o Edifício Artur Ramos, em quarto lugar no ranking da MBRAS, possui apartamentos que variam de 818 a 1.236 metros quadrados. Localizadas na Rua Professor Artur Ramos, no Jardim Europa, as unidades oferecem de 11 a 17 vagas de garagem cada. 

Por último, o L’Essence Vila Nova Conceição, também na casa dos R$ milhões, fica na Rua João Lourenço e conta com apartamentos entre 724 e 754 metros quadrados. Próximos ao Parque Ibirapuera, os apartamentos possuem entre quatro e cinco suítes, além de seis a nove banheiros e oito vagas exclusivas na garagem.

O que buscam os milionários

Vista livre, privacidade e segurança. Não à toa, os bairros considerados mais seguros e prédios com câmeras de alta tecnologia estão entre as exigências. 

Ainda, Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS, apontou à “Bloomberg Línea” que o tamanho mínimo de um imóvel solicitado por milionários costuma ser, em média, de 600 metros quadrados em um único piso, o que encarece os imóveis em relação aos duplex, que têm a metragem dividida em dois andares. 

Além disso, segundo Melo, as exigências incluem pé direito acima do padrão, academias bem equipadas e ampla oferta de vagas de garagem. “O imóvel hoje representa um lifestyle. As pessoas querem morar perto do trabalho e em um lugar onde possam se exercitar e também receber amigos para jantares”, disse Melo à “Bloomberg Línea”.

No caso dos imóveis mais caros, o executivo contou que, na maioria das vezes, os compradores buscam apartamentos em prédios específicos, normalmente porque têm conhecidos que moram lá. 

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