Após atingir sua máxima em outubro, a WEG passou por uma queda de 20%, o que, de acordo com o Credit Suisse, ocasionou em uma ação barata e atrativa.
Em um relatório enviado a clientes, o banco suíço disse que ao mesmo tempo que o papel cai o lucro sobe, ultrapassando os em 40% os seus concorrentes, e esse valor por subir mais ainda quando olhamos para os últimos meses.
“Como consequência de tal descasamento (desempenho inferior das ações e desempenho superior da expectativa de lucros), a Weg sofreu uma redução significativa da classificação relativa”, declara o banco.
O Credit afirma que, de acordo com os cálculos, a ação esteja sendo negociada 39 vezes o preço sobre o lucro, enquanto os prêmios estão atingindo os níveis mais baixos desde 2019 para seus pares industriais globais. A negativa alcançou um nível baixo recorde para seus nomes ligados ao setor de energia solar.
“Nenhuma razão para virar negativo. Os pilares principais permanecem intactos. Não vemos razões fundamentais para tal redução relativa”, informa.
Houve também a avaliação dos analistas Daniel Gasparete e Pedro Hajnal, que disseram que os resultados do terceiro trimestre e o dia do investidor da empresa sustentam os dois principais pilares da tese, ou seja, forte crescimento e alta rentabilidade.
“As orientações recentes fornecidas por pares internacionais apontam para a forte demanda em 2022 e poder de precificação resiliente em meio à alta inflação, apoiando assim nossa expectativa de crescimento de receita de alta de 10% e margens altas”, completaram.
Ainda assim, o banco diminuiu o preço-alvo de R$ 46 para R$ 44, potencial de alta de 33%, com recomendação outperform, ou seja, potencial acima da média do mercado.