Quero Quero sobe 5% com expansão da companhia

Analistas respondem se é hora de comprar ações na varejista em novembro

As ações da Quero Quero (LJQQ3) subiram 4,9% no pregão, após acumular queda mensal de 26% até o início desta terça-feira (9). É o primeiro dia de negociação após a divulgação do balanço do terceiro trimestre da companhia. 

A varejista de materiais de construção informou lucro líquido de R$ 15,6 milhões, valor 48,3% menor na comparação anual, devido à forte base de comparação. A receita líquida cresceu 18,3%, a R$ 455,2 milhões. 

Os resultados da Quero Quero ficaram abaixo das expectativas, de acordo com o BB Investimentos. No entanto, o banco avaliou que a empresa segue forte na evolução do seu plano estratégico, com avanços “significativos na expansão orgânica, com fortalezas dificilmente replicáveis em outras companhias do setor”. 

A instituição sustentou a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo para o final de 2022 em R$ 27,70, em relatório assinado por Georgia Jorge. A Ágora e o Bradesco BBI também seguiram com “compra”, estimando preço este ano de R$ 21, segundo relatório assinado por Richard Cathcart e Flávia Meireles. 

Os analistas acreditam em fortes impulsionadores de vendas, que devem levar a um CAGR (taxa de crescimento anual ponderada) da receita líquida de 30% entre o próximo ano e 2025, com um valuation de cerca de 19 vezes o índice preço sobre lucro de 2022. 

Para o banco e a corretora, a Quero Quero continua funcionando bem em um ambiente macro que se enfraqueceu, enquanto a margem do ano passado foi inflada por circunstâncias específicas. 

“As inaugurações de lojas, que em nossa visão devem chegar a 70 em 2021, passando para mais de 80 em 2022, devem agregar crescimento nas vendas”, disseram. O grupo também destacou a estratégia Figital (sortimento estendido disponível online), que nos próximos trimestres deve começar a indicar até que ponto o crescimento das vendas pode acelerar, segundo os analistas.

 

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