A Renner (LREN3) teve a recomendação de suas ações rebaixadas de compra para neutra, pelo JPMorgan, nesta quarta-feira (3), além de reduzir o preço-alvo para dezembro de 2023 de R$ 25 para R$ 16,50, ou um potencial de alta de 10,6% em relação ao fechamento da véspera. As informações são do Info Money.
Às 12h10 (horário de Brasília), os ativos da Renner caíam 2,61%, a R$ 14,53, após a baixa de quase 6% na véspera, em um dia negativo para o Ibovespa.
A companhia vai divulgar o balanço do primeiro trimestre de 2023 nesta quarta e o mercado espera uma crescente pessimista. A fraca demanda para o setor de vestuários e a sensibilidade de preço do consumidor, reduziram o crescimento da receita da empresa para 4% ao ano, aponta a Genial. A rentabilidade da companhia também deve cair forte nesse trimestre, estimando uma margem Ebitda IFRS 16 de 10,6%, uma queda de 600 pontos-base.
O BTG Pactual aponta que a companhia deve ser um dos destaques negativos da temporada. BTG projeta o mesmo crescimento para receita que o Genial. O banco aponta uma margem Ebitda do varejo caindo 150 pontos-base ao ano, enquanto sua divisão de financiamento ao consumo deve registrar números semelhantes (e fracos) em relação ao trimestre final de 2022.
Ações de varejistas despencam com isenção a importadoras
As ações de gigantes do varejo brasileiro derretem na terça-feira (18), após o governo federal anunciar que pretende manter a isenção de importadoras como Shein, Shoppe e Aliexpress para compras de até US$ 50.
Por volta de 14h30, a C&A (CEAB3), Renner (LREN3) e Marisa (AMAR3) amargavam perdes significativas no pregão do Ibovespa, ao contrário do que foi visto na semana passada, quando o governo revelou a intenção de taxar transações internacionais de baixo valor.