A XP analisou nesta quarta-feira (2) que os resultados do quarto trimestre de 2021 vieram mais fracos e abaixo do esperado pelo mercado. O banco registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,88 bilhões nos últimos três meses de 2021, queda de 10,6% na comparação com o terceiro trimestre e de 2% na base anual, ficando abaixo das projeções dos analistas consultados pela Refinitiv, que projetavam uma média de R$ 4,309 bilhões.
Apesar de ressaltar que o lucro líquido veio abaixo da expectativa projetada por especialistas, a XP aponta que a Margem Financeira Bruta (NII) alcançada se enquadrou no que era esperado, impulsionada principalmente pelas linhas de varejo. O retorno sobre capital próprio (ROE) foi de 20%, uma queda de 2,4 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2021.
Entre os destaques negativos, estiveram menor margem financeira bruta, impactada pela queda na margem com o mercado. Além disso, houve um crescimento do índice de inadimplência e a redução do índice de cobertura ( que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes).
A instituição financeira inaugurou a temporada de balanços para os grandes bancos de forma negativa, com os papéis SANB11 chegando a cair 4,22% na mínima do dia e puxando também as ações de seus pares na Bolsa.
Ações
Às 13h30 (horário de Brasília), as units caíam 3,42%, a R$ 31,61, enquanto os papéis PN de Bradesco (BBDC4) tinham baixa de 1,94%, a R$ 22,42%, Itaú (ITUB4) tinha desvalorização de 1,84%, a R$ 25,02, e Banco do Brasil (BBAS3) caía 1,75%, a R$ 32,04.