O CEO do Rock In Rio, The Town e Lollapalooza – Rock World, Luis Justo, afirmou nesta sexta-feira (14) que tem observado, nos últimos anos, uma revolução do próprio negócio. Durante seu discurso no Smart Summit 2025, ele destacou os desafios da gestão de grandes eventos e a transformação do modelo de negócios da companhia nos últimos anos.
O executivo ressaltou a importância da diversificação como estratégia de crescimento. “Dedicamos muita energia nos últimos anos para transformar o Rock in Rio na Rock World, uma empresa que hoje possui um portfólio variado de eventos em diferentes cidades e mercados”, explicou. Essa expansão permitiu que a companhia dobrasse de tamanho no período pós-pandemia, um marco relevante para o setor de entretenimento ao vivo.
Segundo ele, a pandemia foi um ponto crítico para a empresa. “Nosso negócio foi o primeiro a parar e o último a voltar. Foram quase três anos sem faturamento, sem receita e sem possibilidade de realizar eventos”, relembrou Justo.
Contudo, o executivo pontuou que o período de crise foi o momento para reestruturar a operação e planejar a entrada em novos mercados, como São Paulo, com o festival The Town.
De Rock In Rio para o Lollapalooza
Outro desafio enfrentado pela Rock World foi a incorporação da produção do Lollapalooza Brasil. “Ao final do contrato da antiga operadora, assumimos a operação do festival. Nosso papel agora é produzir bem um evento que já tem sua própria identidade e garantir que ele continue sendo um sucesso no Brasil”, afirmou o CEO. A empresa trabalha em sinergia com a Live Nation, sócia da marca Lollapalooza, para manter os padrões de excelência e experiência do público.
Com a expansão de seus negócios e um faturamento crescente, a Rock World se consolida como um dos maiores players do entretenimento ao vivo, impulsionando não apenas a cultura, mas também a economia do setor.