Na madrugada desta quinta-feira (24) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu ter enviado uma operação para a Ucrânia. A autoridade anunciou o ocorrido na televisão, o que aumentou a tensão entre os países. Repórteres correspondentes divulgaram que ouviram estouros de bombas em diversas cidades, inclusive na capital ucraniana Kiev.
Putin declarou que o foco da invasão é desmilitarizar o país, mas não ocupá-lo, como foi antecipado pelo Uol. Ao discursar, o presidente russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, ameaçou.
Numa reação, segundo informações do G1, as tropas ucranianas responderam aos ataques no Norte e no Sul da Ucrânia. Já foram registradas perdas no exército russo, como foi dito por Volodymyr Zelensky, presidente do país, em um pronunciamento televisionado nesta manhã.
Militares ucranianos afirmaram que 50 soldados das “linhas inimigas” foram mortos, enquanto quatro tanques russos foram destruídos.
Por conta do confronto, Volodymyr anunciou o fechamento do espaço aéreo, portanto aviões comerciais não sobrevoam a região