Impasse político

Sabesp (SBSP3): PL da privatização não tem votos, diz Câmara de SP

“Nós vamos entregar a Sabesp para quem? Não temos uma direção", disse o presidente da Câmara Municial de São Paulo

Sabesp
Sabesp / Foto: Divulgação

O vereador Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, afirmou que o PL (projeto de lei) municipal que viabiliza a venda da Sabesp (SBSP3), não tem votos suficientes para aprovação na Casa. 

“O governo tentará acelerar a tramitação na Câmara, mas vai ter muita dificuldade, pois há resistência de vários lados. Os vereadores estão torcendo o nariz”, disse Leite sobre a privatização da Sabesp.

“Nós vamos entregar a Sabesp para quem? Não temos uma direção. Sou a favor da tese de privatização, mas não sou a favor de como o projeto está neste momento”, completou ele.

Em março, após a divulgação do balanço da companhia, o presidente da estatal, André Salcedo, detalhou os passos seguintes da privatização e reforçou que, até agosto, o governo trabalhará para fazer o follow-on da Sabesp.

Sabesp (SBSP3): privatização deve movimentar R$ 15 bi

O vice-presidente do Bradesco (BBDC4), Bruno Boetger, declarou nesta terça-feira (2) que a oferta de ações da Sabesp (SBSP3)deve movimentar aproximadamente R$ 15 bilhões. O montante é equivalente a cerca de quatro vezes o que a organização lucrou em 2023.

A empresa paulista de saneamento prepara follow-on para que o governo se desfaça de 15% a 30% das ações da Sabesp (SBSP3). No momento, o Estado possui 50,3% dos papéis da companhia.

O vice-presidente do Bradesco estima que em 2024 ocorra de 20 a 30 operações de mercado de renda variável, entre IPOs e follow-ons, movimentando entre R$ 40 bilhões e R$ 60 bilhões. A informação é da “Folha de São Paulo”.

Boetger acrescentou que o banco de Osasco possui aproximadamente 20 clientes querendo fazer IPO (oferta primária de ações). “São empresas de qualidade e joias da coroa de seus respectivos setores. E essas ofertas primárias são para as empresas financiarem seu crescimento”, explicou, de acordo com o “Money Times”.

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