Salário de milhões: Saiba quem são os CEOs mais bem pagos do País

A Comdinheiro divulgou um levantamento no qual mostra os CEOs mais bem pagos do Brasil em 2021

 

A Comdinheiro divulgou um levantamento no qual mostra os CEOs mais bem pagos do Brasil em 2021. De acordo com a pesquisa, a liderança do ranking era ocupada por Sergio Rial, o ex-executivo da Americanas (AMER3) que revelou ao mercado financeiro o rombo nas contas da varejista.

Na época, Rial ainda não era CEO da Americanas, dado que atuava como CEO do Santander (SANB11). Ele recebeu R$ 59 milhões de remuneração total no ano em questão – uma alta de 25% em relação ao salário recebido no ano anterior no mesmo cargo.

Além disso, o executivo que comandou o Santander e a Americanas tem uma folga de quase R$ 5 milhões em relação ao segundo CEO mais bem pago do Ibovespa no ano em questão – Eduardo Bartolomeo, da Vale (VALE3), que ainda segue no cargo.

Logo em seguida, no ranking, aparecem executivos de frigoríficos, bancos e companhias de energia. Confira a lista: 

Sergio Rial (Santander): R$ 59 milhões
Eduardo Bartolomeo (Vale): R$ 55,1 milhões
Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco): R$ 53 milhões
Pedro Zinner (Eneva): R$ 52,7 milhões
Gilberto Tomazoni (JBS): R$ 52,7 milhões
Bruno Lasansky (Localiza): R$ 29,7 milhões
Octavio de Lazari Junior (Bradesco): R$ 29,3 milhões
Luis Henrique Guimarães (Cosan): R$ 27,7 milhões
Paulo Moll (Rede D’Or): R$ 27,2 milhões
Roberto Simões (Braskem): R$ 24 milhões

Americanas: Ex-CEO diz que contrato era 100% regular

O ex-CEO da Americanas (AMER3), Sergio Rial, emitiu nota neste sábado (18) reagindo à abertura de mais um processo pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira (17) no âmbito do escândalo que envolveu a varejista. 

A apuração vai analisar eventuais irregularidades a respeito do recebimento por Rial de remuneração paga pela varejista no período entre o anúncio de sua escolha como CEO, em agosto de 2022, e sua efetiva posse no cargo, em janeiro de 2023.

“Esclareço que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos a todas as autoridades com a mais absoluta tranquilidade, e afirmo categoricamente que o contrato em questão firmado com a Americanas foi 100% regular, assim como todo o trabalho que desenvolvi nos quatro meses de sua vigência que antecederam minha posse com CEO, em 2 de janeiro passado”, disse Rial em nota

O executivo afirmou, ainda, que eventuais informações devem ser verificadas com os responsáveis pelas relações com investidores na época da celebração do contrato de consultoria, que visava a transição de um CEO que conduziu as Americanas por 20 anos.