Buscando estruturar sua área de seguros, o Santander Brasil (SANB11) trouxe Murilo Riedel, ex-CEO da HDI no País, para liderar a vertical, com o objetivo de reforçar e reformular a operação, que até então estão espalhadas por outros departamentos.
Até por não ser um CNPJ separado, o Santander não abre números da sua operação de seguros, mas Riedel diz que ela tem uma participação bastante importante no faturamento da instituição.
Além disso, o Brasil representa 50% de tudo o que o Grupo Santander arrecada com seguros no mundo. Os principais produtos são seguros de vida, proteção financeira, residencial, empresarial e automotivo.
O ecossistema de seguros do Grupo é formado por diversas partes. O banco tem uma fatia de 49% na seguradora Zurich Santander – em parceria com a suíça Zurich Insurance – e de 50% na Santander Auto, onde o outro sócio é a alemã HDI, justamente de onde Riedel veio.
Além de também ter uma corretora, a instituição lançou recentemente o serviço de assistência HelpS e tem um importante setor de veículos, formado pelo marketplace Auto Compara, o site de classificados Web Motors.
A instituição também conta com participações em bancos de montadoras – 39,89% no RCI, em parceria com a Renautl/Nissan; 50% no PSA, em parceria com a Peugeot/Citroën; e 50% no Hyundai.
Riedel reformula área de seguros do Santander
Desde que chegou na instituição, Riedel vem implementando o projeto do HelpS – já planejado, além de ter lançado uma campanha para facilitar a contratação de seguro fiança por pequenas e médias empresas. Agora, está reformulando os produtos de vida.
Segundo o “Valor”, o novo seguro implementado terá um limite de idade de 70 anos – a praxe no mercado é entre 60 e 65 anos -, diárias de afastamento temporário por até 90 dias, cobertura para dez doenças graves (que dá a possibilidade de receber a indenização em vida), limite de valor de até R$ 3 milhões
No seguro de acidentes pessoais, a idade máxima é 80 anos, não há limitação de categorias profissionais e a indenização vai até R$ 1 milhão. Em ambos, a contratação é digital.
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Riedel afirma que o plano de crescimento já vinha acontecendo, então o grande objetivo é acelerar esse processo. Ele ainda afirma que o plano é trabalhar a base de mais de 56 milhões de clientes do Santander, sem um foco específico no chamado mar aberto.