Santander (SANB11) contrata mais um especialista em IB

A movimentação em Investment Banking é uma aposta de crescimento de Mario Leão, CEO do Santander Brasil

O Santander (SANB11) contratou o managing director do Credit Suisse no Brasil, Bruno Fontana, para incrementar seu time de IB (Investment Banking) no país. Fontana estava em sua segunda passagem pelo CS, sendo a última desde 2015, e vai integrar a equipe sênior de banking em São Paulo. As informações são do “Pipeline”. 

Segundo a publicação, a movimentação em IB é uma aposta de crescimento de Mario Leão, CEO do Santander Brasil. Além de Fontana, o banco já havia tirado outro quadro do CS, o chefe de banco de investimento, Leonardo Cabral. A ofensiva também desfalcou o Bradesco, já que Renato Ejnisman foi convocado para comandar a área de corporate e investment banking.

A movimentação não é só no Brasil. O Santander está tirando do Credit Suisse o chefe global de M&As de tecnologia, Steven Geller, e o chefe global de ECM, David Hermer, que devem comandar a operação de investment banking nos Estados Unidos. Geller somava 25 anos no banco suíço, entre duas passagens – a mais recente durou 12 anos. Outros seis executivos sêniores do CS em NY estão migrando de casa. 

O banco aproveita estrategicamente o momento em que a integração com o UBS não aconteceu e há incerteza em relação a sobreposição de equipes. “É a maior investida que me lembro do Santander em IB nas Américas”, diz um executivo de mercado.

Nesta quinta-feira (1º), as ações do Santander fecharam com alta de 1,33%, sendo cotadas a R$ 16,70.

Vivo (VIVT3) é a nova top pick do Santander

Os papéis da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, viraram os favoritos do Santander no setor de telecomunicações. Em relatório divulgado no final de maio, os analistas da casa promoveram a companhia para o posto de top pick do setor. Além disso, o banco elevou o preço-alvo da empresa de R$ 52,00 para R$ 55,00.

Em relatório, os analistas do Santander afirmaram que o balanço do primeiro trimestre da proprietária da Vivo foi bastante positivo e negligenciado pelo mercado. “Após bons resultados no 1T23, que, a nosso ver, foram negligenciados pelo mercado, esperamos que a Vivo supere seus pares”, escreveram Cesar Davanco e Felipe Cheng.

Com isso, a dupla de analistas projeta um crescimento da receita líquida consolidada orgânica da Telefônica Brasil em cerca de 8% neste ano, número “muito acima da inflação e um recorde para a empresa”.

Além disso, o banco espanhol avalia que os fundamentos do setor de telecomunicações seguem fortes, com expectativa de um bom momento operacional até o final do ano, diante de um ambiente competitivo favorável e aumentos dos preços das linhas.

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