O Santander Brasil (SANB11) registrou, nesta terça-feira (26), o lucro líquido gerencial de R$ 4,0005 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 1,3% em comparação ao mesmo período do último ano.
Além disso, o Santander também divulgou o lucro líquido societário de R$ 3,946 bilhões nos três primeiros meses de 2022, o equivalente ao crescimento de 40,1% ante ao período entre janeiro e março de 2021.
O ROAE (que é a medida de rentabilidade de uma companhia, resultante da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido médio) do primeiro trimestre deste ano foi de 20,7%, 0,1% a mais do mesmo período do ano anterior.
Já na margem financeira bruta, o aumento foi de 3,8% nos últimos 12 meses, atingindo o total de R$ 13,9 bilhões.
O resultado operacional da companhia foi de R$ 5,210 bilhões no primeiro trimestre deste ano, registrando redução de 19,1% em relação ao mesmo período do último ano.
Segundo especulações realizadas por especialistas da “Bloomberg”, os resultados estão dentro do esperado pelo mercado.
A redução registrada foi na margem financeira líquida do banco, que diminuiu em 9,1% em comparação com o mesmo período de 2021, para R$ 9,3 bilhões.
Segundo o documento divulgado pelo Santander, os resultados positivos podem ser atribuídos à margem com os clientes, que aumentou 29,6% neste ano e foi alavancada pelos maiores volumes e spreads.
O Santander também registrou a queda de 96,9% de sua margem de operações com o mercado durante os últimos 12 meses, totalizando R$ 84 milhões. Segundo a companhia,a sensibilidade negativa aos movimentos de altas da curva de juros impulsionaram esse resultado.
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Além disso, o banco também apresentou as receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias. O total registrado foi de R$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 5,7% no ano.
Ainda segundo a divulgação dos resultados do Santander, as receitas com cartões atingiram o valor de R$ 1,3 bilhão, aumento de 27,7% que, segundo o banco, foi consequente do crescimento de 30,9% do faturamento de crédito, e da expansão da base de clientes usuários de cartões, que aumentou em 11,4%.