São Carlos (SCAR3) vende imóvel por R$ 13,1 milhões

A São Carlos vendeu uma loja de rua localizada na cidade de Cascavel (PR), pelo valor total de R$ 13,1 milhões

A São Carlos Empreendimentos (SCAR3) vendeu uma loja de rua localizada na cidade de Cascavel (PR), pelo valor total de R$ 13,1 milhões, integralmente recebidos nesta terça-feira (23). O Imóvel possuí 3.307 m2 de área bruta locável (ABL) e está 100% locados para as Lojas Pernambucanas. As informações são do Infomoney.

A empresa tem como sócios o trio da 3G Capital formado pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

O valor da venda foi 29,9% superior ao valor de aquisição, realizada em outubro de 2021. O cap rate (taxa de capitalização) da venda foi de 6,3%, considerando a receita de locação dos contratos vigentes.

Com esta transação, o portfólio da São Carlos passa a ter 108 imóveis, com ABL própria de 475,7 mil metros quadrados e valor de mercado avaliado em R$ 5,2 bilhões.

Acionistas do 3G Capital têm prejuízo no 1T23

Além da crise nas Lojas Americanas (AMER3), os principais acionistas da varejista, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, também tiveram problemas em outro negócio com a São Carlos Empreendimentos (SCAR3), que teve um prejuízo recorrente de R$ 34,9 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Para sair do vermelho, passou a vender imóveis em São Paulo e no Rio, cidades onde atua, em negócios que totalizaram R$ 250 milhões nos primeiros três meses do ano. Com isso, conseguiu um lucro contábil de R$ 15,1 milhões. 

À estratégia, a São Carlos deu o nome de “reciclagem seletiva do portfólio”. E as vendas continuaram. Nos últimos dois meses, foram negociados mais R$ 167 milhões em imóveis. Somados aos valores do primeiro trimestre, o total chega a R$ 457 milhões.

Na avaliação de William Gomes, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria consultoria de investimentos, a São Carlos, assim como todo o setor, passou nos últimos anos por um forte processo de desocupação (vacância, no jargão do mercado) de seus imóveis. Isso ocorreu desde o início da pandemia.

Na avaliação de William Gomes, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria consultoria de investimentos, a São Carlos, assim como todo o setor, passou nos últimos anos por um forte processo de desocupação (vacância, no jargão do mercado) de seus imóveis. Isso ocorreu desde o início da pandemia.

Nos últimos dois meses, em São Paulo, a São Carlos também se desfez dos edifícios Itaim Center, na Vila Nova Conceição, e João Bricola, o antigo prédio do Mappin, no centro da capital paulista. Também foram vendidas mais de 60 lojas de rua da Best Center, que pertence à companhia e atua como incorporadora e administradora de centros de conveniência.

A São Carlos iniciou suas operações em 1989, para apoiar a expansão da Americanas no país. Dez anos depois, separou-se da varejista e abriu capital na Bolsa. Em 2011, começou a investir em centros de conveniência, com a subsidiária Best Center. Hoje, também tem negócios no segmento residencial. Do total de imóveis que possui, cerca de 60% estão em São Paulo e 40%, no Rio.

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