São Carlos (SCAR3), de trio da 3G Capital, vende imóvel por R$ 8 mi

São Carlos vendeu imóvel locado para a Pernambucanas em Mato Grosso do Sul

A São Carlos (SCAR3), empresa controlada pelo trio de acionistas da 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, embolsou R$ 8,1 milhões com a venda de um imóvel em Campo Grande-MS, locado para a Pernambucanas. 

De acordo com documento enviado ao mercado na segunda-feira (6), o imóvel da São Carlos possui  2.001 m² de área bruta locável (ABL). 

A venda foi 15,4% superior ao valor de aquisição, realizada em outubro de 2021. O cap rate (taxa de capitalização) da venda ficou em 7,1%, considerando a receita de locação dos contratos vigentes.

Dessa forma, o portfólio da São Carlos passa a ter 111 imóveis, com ABL própria de 487,8 mil m² e valor de mercado avaliado em R$ 5,3 bilhões.

São Carlos e trio da 3G Capital

A São Carlos surgiu em 1985 a partir da cisão dos ativos imobiliários da Lojas Americanas (AMER3), controlado por Lemann desde 1980. 

O objetivo era operar de modo independente a gestão de imóveis e facilitar a entrada da varejista pelo interior do país.

A ideia teria partido de Beto Sicupira, segundo relata a jornalista Cristiane Correa, no livro Sonho Grande, sobre a ascensão do trio. 

Só a partir de 1999 que a empresa deu início a sua diversificação de patrimônio, com a cisão dos ativos imobiliários da Americanas.

Hoje, os acionistas possuem 30 milhões de ações da companhia, com participação de 53,42% do total. 

Além disso, entre os membros do conselho de administração da São Carlos está Jorge Felipe Lemann, filho de Lemann.

Americanas (AMER3): trio acena com aporte de R$ 10 bi na empresa

Negociando com os bancos credores, os representantes do trio de acionistas de referência da Americanas (AMER3), Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, começaram a acenar com uma subida expressiva do valor do aporte que poderiam fazer na empresa.

Segundo Lauro Jardim, do “O Globo”, o trio da Americanas passou a acenar com um aporte de R$ 10 bilhões. Desde o início, nas conversas ocorridas, o montante proposto era de R$ 6 bilhões, valor rechaçado pelos bancos. 

A publicação salienta, no entanto, que uma proposta formal ainda não ocorreu, tendo sido apenas um aceno aos bancos.