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Setor de planos de saúde atinge 51,5 mi de usuários em novembro

Entre as grandes operadoras de planos de saúde, o Grupo Hapvida perdeu 71,4 mil beneficiários, enquanto a Sulamérica liderou os ganhos

Foto: CanvaPro
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Com uma alta de 1,66% na comparação anual, o setor de planos de saúde encerrou o mês de novembro com 51,5 milhões de usuários, um adicional de 843,8 mil novos usuários contra o mesmo período de 2023, ou 17 mil em relação a outubro, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O Grupo Hapvida perdeu 71,4 mil beneficiários em novembro, um reflexo da redução de 50,6 mil na NotreDame Intermédica. 

“Nos perguntamos se a fraqueza das adições líquidas da NotreDame Intermédica pode estar de alguma forma relacionada à sua integração de sistema recentemente concluída”, consta em trecho de relatório do Citi, assinado por Leandro Bastos e Renan Prata, segundo o “Valor”.

Enquanto isso, no sentido contrário, a Sulamérica liderou os ganhos de usuários entre as grandes operadoras de planos de saúde, com incremento de cerca de 36,3 mil novos membros.

Já a Bradesco Saúde sofreu uma perda de 21,7 mil usuários, ao passo que a Porto ganhou 8,8 mil. No mesmo período, a Amil teve ganho de 22,7 mil usuários.

Pelo lado das cooperativas médicas, a Unimed Nacional registrou uma queda de 10,1 mil e a Unimed BH ganhou 1,6 mil novos usuários.

O mercado de planos de saúde por adesão segue em ritmo de queda, com perda de 16,2 mil usuários, segundo o Citi.

Além disso, um crescimento segue ocorrendo no mercado de planos odontológicos, com 34,1 milhões de usuários em novembro, um incremento de 1,9 milhão de novos membros. 

A OdontoPrev ganhou 37,5 mil adições em novembro e puxou o aumento de 165,9 mil considerando a comparação com o mês imediatamente anterior.

Planos de saúde devem crescer 1,2% em beneficiários neste ano

O setor de saúde suplementar (representado pelos planos de saúde) deve crescer 1,2% em beneficiários neste ano, em relação a 2023, de acordo com informações da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). A previsão é de que o setor feche o ano com 51,7 milhões de beneficiários.

Se confirmado, este vai ser o maior número de beneficiários da série histórica, que teve início em 2000. Segundo a federação, o crescimento pode ser justificado pela melhora no emprego e renda da população brasileira, com níveis de desocupação atingindo mínimas históricas. O emprego impulsiona os planos coletivos de empresas.