Negócios

Startup moderniza busca por serviços no setor de construção civil

Em alguns cliques, o aplicativo da Asent permite que o cliente possa encontrar, realizar orçamentos, contratar e gerir empreiteiras.

A fim de romper alguns estigmas atrelados ao mercado de construção civil e, ao mesmo tempo, entregar mais dinâmica ao setor, a startup Asent chega para modernizar o processo de busca das construtoras por empreiteiras. Em alguns cliques, o aplicativo da Asent permite que o cliente possa encontrar, realizar orçamentos, contratar e gerir empreiteiras.

O software tem uma interface similar com a das redes sociais, onde as construtoras encontram os perfis das empreiteiras, podem também localizar serviços específicos e solicitar orçamento em um canal direto com as empresas, proporcionando autonomia e dinamicidade no processo.

Como uma boa startup, a ideia surge para solucionar um problema real. O mercado de construção civil mostra um grande potencial de satisfação ao adotar novas tecnologias. De acordo com a pesquisa “Termômetro do setor – Construção Civil”, da Falconi, apenas 10% dos entrevistados consideram o setor altamente inovador, mas a implementação de novas tecnologias alcança níveis significativos de aprovação.

Os sócios e criadores da Asent, Renato Callado, Daniel Marques e Augusto Bamberg acreditam que a startup tem o poder de impactar o mercado, justamente por entregar a eficiência e a dinamicidade que o setor merece.

“Todo mundo fala que a construção civil é um setor naturalmente demorado. Prazo na construção civil é uma coisa que não existe e a gente conseguindo dar mais eficiência nessa operação, que hoje leva cerca de 3 a 7 meses para uma construtora contratar uma empreiteira. Através da Ascent é possívelconseguir fazer isso em muito menos tempo e ter uma gama na verdade de empreiteiras gigantes para ela trabalhar. É custo benefício, porque ela vai economizar tempo e vai economizar dinheiro”, explica Renato Callado em entrevista ao BP Money.

Somado a isso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgou uma expectativa de crescimento em 2,5% sobre a indústria da construção, até o final do ano. A previsão leva em conta o crescimento estável do mercado nos últimos dois anos e analisa o ciclo de negócios em curso no setor imobiliário, indicando uma demanda por moradias robustas.

“A gente traz essa visão de startup, de como que o mercado de construção civil consegue ser mais eficiente, mais rápido dentro desse cenário que eles estão inseridos hoje” destaca o sócio.

Recém saída do forno, a startup, que é também uma construtech, foi lançada no mês de outubro, encontra-se em uma fase de validação e já possui uma carteira de clientes. Quando perguntado sobre a intenção nas fases futuras no levantamento de capital, um dos sócios respondeu que, embora tenham surgido oportunidades de investimento anjo, a startup optou por não ter.

“Surgiram algumas oportunidades, mas a gente queria bootstrapping até pra manter o nosso cap table intacto por enquanto, porque a gente sabe que essa ideia é bem interessante, então a gente quer fazer captações futuras” disse Renato Callado.

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