Balanço

Startups Latinas fecham o 1S24 com captação de US$ 2,18 bi

Este foi o maior volume registrado em um semestre desde os últimos 6 meses de 2022

Foto: Unsplash
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No primeiro semestre de 2024, as startups da América Latina encerraram com US$ 2,18 bilhões em recursos captados. Os dados são da plataforma de tecnologia Distrito. Este foi o maior volume registrado no intervalo em um intervalo semestral desde os últimos 6 meses de 2022, quando houve captação de US$ 2,75 bilhões.

Além das startups, o volume financeiro fixado pelos fundos de venture capital na região latina, nos primeiros 6 meses de 2024, cresceu cerca de 40,7%, na base de comparação anual. Foram 377 rodadas neste primeiro semestre, com o ticket médio de US$ 5,78 milhões.

“A melhora do mercado aconteceu em função da retomada gradual de rodadas em ‘late-stage’, que eram raridade em 2022 e 2023. Nos últimos meses, vimos cheques maiores, sobretudo entre as fintechs, que continua sendo o segmento mais dinâmico”, explicou Gustavo Gierun, CEO e cofundador da Distrito, segundo o “Valor”.

O “late-stage”, área de negócios mais maduros, teve um investimento de US$ 1,3 bilhão, ao passo que o “early-stage” teve US$ 840,3 milhões e o “pre-seed” captou US$ 36,7 milhões.

Mercado brasileiro de startups tem perdido espaço

Entre as startups do Brasil, os aportes somaram US$ 928,3 milhões no 1S24, avanço anual de 14,8%. De acordo com a Distrito, o País tem perdido espaço para outras nações como Colômbia e México, mesmo ainda sendo o mercado mais ativo da região.

A evolução das rodadas de dívida, que englobam os FIDCS (fundos de investimento em direitos creditórios), venture debt e debt financing também vem sendo acompanhadas pela plataforma. 

Segundo os dados, no 1S24 houve 19 rodadas de dívida pelas startups da América Latina, com o total de US$ 1,07 bilhão. Quando comparado com os números do ano passado o resultado permanece estável. 

Ainda no primeiro semestre deste ano, entre as startups latino-americanas foram realizadas 118 fusões e aquisições. As fintechs lideraram as aquisições (25), seguida das deeptechs (10) e das retailtechs (8).

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