O negócio entre os empreendedores baianos ganhou um novo espaço para fortalecer as relações interpessoais e a economia local, disse Carlos Falcão, presidente do Business Bahia, grupo que organizou o Summit de Negócios Made in Bahia, o primeiro do estado.
“O Summit é a realização de um sonho. Acredito muito que fortalecendo as relações interpessoais, nós conseguimos também fortalecer a economia baiana. O público baiano, os empreendedores, as empresas baianas, entenderam a mensagem do Summit, que é desenvolver negócios pensando fora da caixa”, afirmou em entrevista ao BP Money.
O presidente do Business Bahia ressaltou que os grandes eventos que ocorrem no Estado são sempre relacionados a um único setor, como indústrias, saúde, tecnologia ou sustentabilidade.
“Esse é o primeiro evento multi-setorial já realizado aqui e nós conseguimos trazer todos eles [os setores citados] para até baterem em conjunto, para buscar soluções e alternativas que melhorem a economia baiana”, reiterou Falcão.
O empresário antecipou que o Summit de 2025 já está sendo planejado, com expectativas de conquistar o dobro do público.
“Eu entendo que nós estamos iniciando um processo. Se esse ano já foi esse grande sucesso, essa presença maravilhosa de público, espero que no ano que vem a gente dobre essa expectativa”, disse Falcão.
No entanto, o empresário não deixou de mencionar que o empreendedorismo baiano tem muitos desafios pela frente, apesar de se destacar em algumas áreas, como a energia limpa.
“Temos um nível de desemprego muito alto, temos um IDH abaixo, não temos bons níveis de educação. Então, entendo que o Summit, como o Business Bahia, eles são uma semente importante, mas sozinhos não faremos nada. Nós temos que continuar investindo nessa inter-relação entre os gestores públicos e os gestores privados para conseguirmos alavancar e trazer novas opções para a economia baiana”, finalizou.
FII quer desembolsar R$ 182 mi por participação em shopping na Bahia
O FII HSI Malls (HSML11) assinou recentemente um compromisso para a aquisição de 25% de participação no Shopping Paralela, situado na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Pela fatia, o fundo está disposto a pagar R$ 182 milhões.
Conforme fato relevante, para a sua conclusão, o negócio depende do cumprimento de regras previstas no contrato. Em caso de conclusão do acordo, o FII (Fundo de Investimento Imobiliário) passará a deter 77,24% do empreendimento.
“Este ativo, com mais de 10 anos de operação, tem mostrado um desempenho sólido e crescente”, pontuou a equipe de gestão do fundo, de acordo com o “InfoMoney”. “Em 2024, o shopping registrou um aumento de vendas superior a 11% em comparação com 2023, percentual significativamente acima da variação acumulada do IPCA nos últimos 12 meses, que foi de 4,50%”, completou o texto.
Os gestores do HSML11 acrescentaram que o complexo comercial está situado em um dos principais polos de desenvolvimento residencial de Salvador e tem conexão com o metrô da cidade. Além disso, o espaço abriga uma faculdade do grupo Cogna (COGN3).