Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, a Suzano (SUZB3) anunciou uma estimativa de investimento de RS 18,5 bilhões para o próximo ano, acima dos R$ 16,1 bilhões previstos para 2022. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (1º).
“A elevação em relação a 2022 decorre, em grande parte, do maior investimento no Projeto Cerrado, considerando investimentos industriais, florestais, infraestrutura e logística”, afirmou a Suzano em fato relevante.
Do total a ser investido pela empresa, R$ 8,9 bilhões serão voltados ao Projeto Cerrado, a nova fábrica de celulose que a empresa está construindo no Mato Grosso do Sul e que terá capacidade para 2,55 milhões de toneladas por ano, um incremento de 20% na produção da empresa.
Outros R$ 2,4 bilhões serão usados em terras e florestas, cifra que inclui segunda parcela da compra da Parkia, concluída em junho. A Suzano afirmou que esse total também “contempla investimentos que visam maior competitividade e/ou opicionalidade de crescimento da companhia no longo prazo”.
A companhia também orçou R$ 6,4 bilhões para manutenção em 2023, um incremento ante os R$ 5,5 bilhões previstos para este ano.
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“O maior dispêndio em relação ao ano anterior refere-se principalmente ao efeito da inflação, principalmente sobre investimentos florestais, e maior intensidade de projetos e serviços nas plantas industriais, em função da maior quantidade de paradas gerais programadas para manutenção”, afirmou a Suzano.
Suzano (SUZB3) tem lucro de R$ 5,44 bilhões no 3T22
A fabricante de celulose registrou um lucro líquido consolidado de R$ 5,44 bilhões no terceiro trimestre de 2022, segundo balanço divulgado ao mercado nesta quinta-feira (27). Assim, a companhia conseguiu reverter o prejuízo reportado em igual período do ano passado, quando as perdas somaram R$ 959 milhões.
O Ebitda ajustado no trimestre reportado pela Suzano foi de R$ 8,59 bilhões, aumento de 36% ante o resultado de um ano atrás. A produtora de papel & celulose totalizou uma receita líquida operacional de R$ 14,1 bilhões no terceiro trimestre, superando em 32% o resultado obtido um ano antes. As vendas de celulose da companhia subiram 5% no comparativo anual, totalizando 2,79 milhões de toneladas. Já as vendas de papel contraíram 2% na mesma base de comparação, a 331 mil toneladas.
