A Suzano (SUZB3) realizou a compra da operação da Kimberly-Clark do Brasil, segundo fato relevante enviado ao mercado na noite desta segunda-feira (24). No entanto, os valores da transação não foram revelados.
Com a operação, a Suzano se torna dona das quotas detidas pela KC Brasil em uma nova sociedade que será titular dos ativos referentes ao negócio de fabricação, marketing, distribuição e ou venda no país de produtos de tissue.
A Kimberly-Clark é dona da marca “Neve”, de papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços, entre outros. Além disso, no País, a companhia também tem as fraldas Huggies e a marca de absorventes femininos Intimus. Ela opera no Brasil desde 1996.
Além das marcas, a Suzano levará uma fábrica de produção de tissue, localizada no município de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, com capacidade anual de produção de aproximadamente 130 mil toneladas.
“A operação está alinhada à estratégia de longo prazo de “avançar nos elos da cadeia”, como é de amplo conhecimento público, representando complementariedade geográfica e ganhos de sinergia com seu atual negócio de bens de consumo (tissue)”, diz o comunicado.
Notícias Relacionadas
Ministério da Saúde
BNDES e INCA estruturam acordo de R$ 1,1 bi para construção de novo prédio
O contrato foi assinado pela ministra da Saúde, pelo presidente do BNDES e pelo diretor-geral substituto do INCA
Mercado e negócios
Buffett muda plano de doação da herança; veja como ficam seus filhos
Ficou determinado que, após sua morte, seus filhos terão cerca de 10 anos para doar o restante da riqueza e decidir os propósitos filantrópicos
A companhia ainda afirma que a operação não irá prejudicar a materialidade à sua alavancagem financeira e/ou endividamento. “A Suzano reitera seu compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral informados acerca do andamento da operação, bem como de qualquer outro assunto de interesse de seus acionistas e do mercado”, concluiu.
Suzano e Fundação Banco do Brasil fecham parceria
A Suzano e a Fundação Banco do Brasil (BBAS3) assinaram no último mês uma parceria que visa fortalecer e dar escala à cadeia produtiva do mel no Tocantins. Com isso, a união pretende promover a bioeconomia na região da Amazônia Legal, como informou o jornal “Valor Econômico”.
O projeto prevê R$ 1,2 milhão em investimentos para assistência técnica, materiais e construção de uma unidade de beneficiamento de mel no estado.
Ainda, segundo a Suzano, cerca de 800 pessoas devem ser beneficiadas pelo programa, que abrangerá os municípios de Angico, Santa Terezinha do Tocantins, Riachinho, Nazaré e Darcinópolis, que é uma área de elevada vulnerabilidade social no estado.
